segunda-feira, 10 de junho de 2024

Mantiqueira solo

Este sábado foi dia de um passeio solo. Minha lindinha estava de plantão, mas o dia estava perfeito para um passeio de moto. Cheguei a entrar em contato com o Samuel e o Thiago, mas estavam enrolados. Também cheguei a mencionar a ideia para o Alex que também estaria trabalhando. Confesso que chegou a bater uma certa preguiça no sábado pela manhã, ainda mais que eu tinha alguns serviços de áudio apra entregar no final de semana, além de algumas preparações para a escola, como sempre (essa vida de professor). Contudo, afastei os pensamentos das atividades rotineiras e decidi que era hora mesmo de pegar uma estrada.

Saí tarde, por volta das 9h30min, com objetivo de rodar com calma, mas almoçar na estrada. Peguei a Ténéré, fiz as verificações de praxe, calibrei os pneus e tomei o rumo da BR-040. O tempo estava frio, mas sem qualquer nuvem. Perfeito. Após o pedágio, peguei a BR-265 para Santa Bárbara do Tugúrio. As estradas estavam muito boas. A 265 tem apenas um estreitamento na pista na serra por conta de um deslizamento de terra. Passei por Santa Bárbara e percorri mais alguns quilômetros até o trevo de acesso a Paiva.

A MG-452, mais estreita, revela paisagens muito bonitas dos vales próximos à Serra da Mantiqueira. Fazia muito tempo que havia passado por ali. Nosso passeio por essa estrada tinha sido lá em 2018. Nem dá para acreditar, por ser um local tão próximo.

Em Paiva, parei e dei uma olhada pelo pequeno centro da cidade. Praça bem cuidada e a antiga estação. Paisagem típica de Minas Gerais, do interior de nossa região. Tudo muito parado, com algumas pessoas reunidas em alguns bancos e algumas crianças brincando. Era cedo ainda e resolvi seguir rumo a Oliveira Fortes.

Este trecho da estrada estava bem desafiador. Muitos deslizamentos de terra deixaram a estrada em meia pista em inúmeros trechos. Uma operação de recuperação da via estava também em curso e, por isso, vários e vários pontos estavam completamente sem asfalto, na terra mesmo, fofa ou cascalhada, em meia pista ou em sua totalidade.

Até pensei em ver o acesso para a Aracitaba, que eu e a Rochelli havíamos pegado da outra vez, mas, em razão do estado da estrada, achei melhor seguir direto para Oliveira. Próximo à cidade, o asfalto sumiu de vez, e segui por uma terra batida bem dura (acredito que já tinham jogado até um pouco de piche) até o começo da parte urbana.

Em Oliveira Fortes, passei pelo centro e resolvi visitar a igreja principal, de Nossa Senhora do Livramento. Há uma boa vista lá, por ser um ponto bastante alto. Depois, desci até a praça, onde pude parar mais uma vez para explorar o também pequeno centro. Tudo muito bem cuidado, da praça à antiga estação, muito bela, que transformou-se na agência dos Correios da cidade. Uma senhora me parou e disse que iria acontecer um encontro de motocilistas na cidade no próximo final de semana. Agradeci gentilmente a informação e, claro, vou repassar aos motociclistas conhecidos. É uma boa opção de passeio e um motivo para retornar à cidade em ou outro contexto. Depois de tirar algumas fotos, resolvi partir. Não encontrei nenhum lugar interessante para almoçar.

Segui novamente pela MG-452, agora em direção à 040. Esse acesso principal de Oliveira Fortes, partindo da 040 estava em boas condições e não tive surpresas. Estrada sinuosa e muito bonita, serpenteando através das formações da Mantiqueira. Em pouco tempo, já estava no trevo da 040 e tomei o caminho de volta.

A parada do almoço foi mesmo no retorno, logo após a subida, no Alto da Serra, uma boa parada, com um amoço self service muito bom. Ali, pude descansar um pouco e comer bem, assegurando um ótimo retorno para casa, após uim passeio simples, mas revigorante!


















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