sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Revisitando o passado

Aproveitando o feriado de 12 de outubro, resolvemos tirar o dia para um passeio. Pensamos em duas opções: visitar um parque com cachoeira em Congonhas ou voltar a Juiz de Fora para um passeio. A segunda opção prevaleceu e resolvemos sair na sexta-feira pela manhã.

No dia seguinte, tempo bem fechado. Nublado e carregado. E acabou que, quando pegamos a estrada, uma garoa forte foi se transformando numa chuva fina. Porém, seguimos nossa viagem e nossa programação. No trajeto, inúmeros acidentes. Muitos carros rodados e batidos. Em função do feriado prolongado, a estrada estava muito cheia e o pessoal sempre abusa. O trecho da 040 que passa pela subida da Mantiqueira requer atenção e prudência. Seguimos nossa viagem sem qualquer problema e chegamos em Juiz de Fora.

A ideia era revisitar alguns dos lugares que marcaram o tempo em que eu vivi lá, morando no apartamento da minha avó e cursando História. Tempo bom e já distante.

Primeira parada, o antigo apartamento em que vivi. Está atualmente alugado, mas foi bem legal parar a moto lá em frente e relembrar a rua sem saída no Morro da Gloria. Minha lindinha nunca tinha tido a oportunidade de ir lá com calma. Aproveitamos para esticar as pernas e rever o lugar.

Saindo de lá, rumamos para a UFJF, onde me formei. Muitas coisas mudaram por lá, para começar a Faculdade de História, que migrou para o novo ICH. Contudo, queria mostrar para minha lindinha a minha antiga faculdade, então paramos próximo do antigo ICHL, hoje Faculdade de Letras. Estava tudo lá, praticamente como era, e num estado um tanto quanto degradado. Realmente as instituições federais têm sofrido bastante com a falta de verbas do último governo. Bem, na minha época também não era muito diferente disso. Tudo vazio em função do feriado. Mas foi bom voltar e ver tudo aquilo de novo. Sair de Barbacena para estudar na UFJF é um baque e tanto e foi a época em que mais amadureci e aprendi na minha vida. Abrir a cabeça é bom demais e olhe que nunca fui muito do tipo embotado ou alienado. De lá, passamos na nova reitoria (nova para mim, pois na minha época era a Biblioteca Central). Acabamos encontrando um bom restaurante num centro de vivência e aproveitamos para almoçar.

Depois do almoço fomos ao Aeroporto da Serrinha, dar uma olha em como andavam as coisas por lá. A Rochelli nunca tinha ido a esse aeroporto e, apesar do tempo meio ruim, quisemos passar lá de qualquer jeito para mostrar para a minha lindinha. No caminho, ainda passamos pelo estádio municipal, local onde tirei minha carteira de moto. Todos lugares bem legais de rever. O aeroporto estava bem morto, como era de se esperar. Mas ficamos um tempo por lá descansando e observamos. Ao menos pudemos ver uma decolagem de um bimotor (parecia um King Air C90).

Se antes pensávamos em ir ao Parque da Lajinha, para passar o resto da tarde, com a garoa toda, ficaria inviável. Pensei em levá-la à usina de Marmelos, porém, com o tempo daquele jeito também não seria um lugar tão legal. Acabamos alterando nossos planos e rumamos ao shopping Jardim Norte. Seria um bom lugar para passear, ver algumas lojas e, eventualmente, comer alguma coisa mais tarde.

Passando pelo centro da cidade, aproveitando o trânsito calmo do feriado, pudemos ver mais um pouco de JF. Realmente é uma cidade boa, dinâmica e, o que é melhor a meu ver, não tão grande. Ainda não tem aquela loucura toda de algumas capitais.

O shopping estava bem cheio, mas foi bom termos ido lá. Comemos umas bombas na Fábrica de Doces Brasil, praticamente uma tradição na minha família, kkk. Rodamos tudo. Em especial as papelarias (não sei bem o porquê, mas sempre gostamos de passar nas partes de escritório e tal). Nossa ideia não era torrar dinheiro, mas apenas passear, ver o burburinho e as diferentes lojas que não existem na nossa terra. Estávamos quase que como extraterrestres num mundo novo, andando com as roupas de viagem de moto no meio do shopping, kkk. Legal, pois realmente não somos comuns (e não de uma maneira de querer aparecer, mas mesmo de não se importar tanto). Isso é ótimo.

Quando achamos que já havíamos visto o suficiente, resolvemos subir a serra de volta para casa, para uma mais uma viagem tranquila, agora sem chuva. Durante todo o trajeto pudemos ouvir música e trocar ideia quando necessário, graças aos novos comunicadores, mais uma vez, aprovadíssimos.

Mais uma quilometragem para a moto e para nós mesmos!

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 


 


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