Aproveitando o feriado de 12 de outubro, resolvemos tirar o dia para um passeio. Pensamos em duas opções: visitar um parque com cachoeira em Congonhas ou voltar a Juiz de Fora para um passeio. A segunda opção prevaleceu e resolvemos sair na sexta-feira pela manhã.
No dia seguinte, tempo bem fechado. Nublado e carregado. E acabou que, quando pegamos a estrada, uma garoa forte foi se transformando numa chuva fina. Porém, seguimos nossa viagem e nossa programação. No trajeto, inúmeros acidentes. Muitos carros rodados e batidos. Em função do feriado prolongado, a estrada estava muito cheia e o pessoal sempre abusa. O trecho da 040 que passa pela subida da Mantiqueira requer atenção e prudência. Seguimos nossa viagem sem qualquer problema e chegamos em Juiz de Fora.
A ideia era revisitar alguns dos lugares que marcaram o tempo em que eu vivi lá, morando no apartamento da minha avó e cursando História. Tempo bom e já distante.

Saindo de lá, rumamos para a UFJF, onde me formei. Muitas coisas mudaram por lá, para começar a Faculdade de História, que migrou para o novo ICH. Contudo, queria mostrar para minha lindinha a minha antiga faculdade, então paramos próximo do antigo ICHL, hoje Faculdade de Letras. Estava tudo lá, praticamente como era, e num estado um tanto quanto degradado. Realmente as instituições federais têm sofrido bastante com a falta de verbas do último governo. Bem, na minha época também não era muito diferente disso. Tudo vazio em função do feriado. Mas foi bom voltar e ver tudo aquilo de novo. Sair de Barbacena para estudar na UFJF é um baque e tanto e foi a época em que mais amadureci e aprendi na minha vida. Abrir a cabeça é bom demais e olhe que nunca fui muito do tipo embotado ou alienado. De lá, passamos na nova reitoria (nova para mim, pois na minha época era a Biblioteca Central). Acabamos encontrando um bom restaurante num centro de vivência e aproveitamos para almoçar.
Depois do almoço fomos ao Aeroporto da Serrinha, dar uma olha em como andavam as coisas por lá. A Rochelli nunca tinha ido a esse aeroporto e, apesar do tempo meio ruim, quisemos passar lá de qualquer jeito para mostrar para a minha lindinha. No caminho, ainda passamos pelo estádio municipal, local onde tirei minha carteira de moto. Todos lugares bem legais de rever. O aeroporto estava bem morto, como era de se esperar. Mas ficamos um tempo por lá descansando e observamos. Ao menos pudemos ver uma decolagem de um bimotor (parecia um King Air C90).
Se antes pensávamos em ir ao Parque da Lajinha, para passar o resto da tarde, com a garoa toda, ficaria inviável. Pensei em levá-la à usina de Marmelos, porém, com o tempo daquele jeito também não seria um lugar tão legal. Acabamos alterando nossos planos e rumamos ao shopping Jardim Norte. Seria um bom lugar para passear, ver algumas lojas e, eventualmente, comer alguma coisa mais tarde.
Passando pelo centro da cidade, aproveitando o trânsito calmo do feriado, pudemos ver mais um pouco de JF. Realmente é uma cidade boa, dinâmica e, o que é melhor a meu ver, não tão grande. Ainda não tem aquela loucura toda de algumas capitais.

Quando achamos que já havíamos visto o suficiente, resolvemos subir a serra de volta para casa, para uma mais uma viagem tranquila, agora sem chuva. Durante todo o trajeto pudemos ouvir música e trocar ideia quando necessário, graças aos novos comunicadores, mais uma vez, aprovadíssimos.
Mais uma quilometragem para a moto e para nós mesmos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário