domingo, 29 de janeiro de 2017

Museu, música e uma galera animada

É tão bom compartilhar momentos incríveis que vivemos, e esse texto será mais um dia desses. Felipe tem uns tios e primos que moram em Juiz de Fora, que agora são meus tios e primos também, kkk. Tio Célio, tia Valéria, primos Luciano (Chuna) e Daniel e tem a namorada do Daniel também, a Patrícia.

Resolvemos passar o final de semana na casa deles em JF, pois queríamos ir a Petrópolis, num museu de motos antigas que tem lá. Saímos na sexta à tarde, pois eu trabalho até 16h30min. Como Petrópolis é um pouco longe, resolvemos ir na sexta para estarmos descansados para sair sábado cedo.

Chegamos lá, como sempre, muito bem recebidos, pois são pessoas maravilhosas. O Chuna já tinha até arrumado o quarto na casa dele para gente ficar, kkk. Organizamos nossas coisas no quarto, colocamos uma roupa mais confortável e ficamos batendo papo com o pessoal, contando as novidades... Tio Célio e tia Valéria prepararam um café ótimo para a gente. Depois de muita conversa, fomos tomar um banho para relaxarmos. E depois dormir, para acordar bem cedo no dia seguinte.

Acordamos no sábado, bem animados com a viagem. Chuna e tio Célio já estavam de pé, com suas motocas prontas. Mas, antes de sair, tomamos um café bem gostoso, hahaha. Enfim, pegamos estrada para Petrópolis. Eu e mozinho, Chuna e tio Célio. Eu estava bem ansiosa, pois eu nunca havia ido lá, e estava doida para conhecer. Ainda mais que iriamos num museu de motos antigas sobre o qual o tio Célio havia comentado com a gente.

Demos uma parada no meio do caminho, pois a vontade de ir ao banheiro tinha chegado e a fominha também, kkk. E pegamos estrada novamente, e dessa vez sem parar.

Depois de passarmos por uma estrada linda... Chegamos a Petrópolis! Mas havia um problema: ninguém lembrava onde ficava o museu, kkk. Até que pedimos informação para um rapaz numa oficina, o que não resolveu muita coisa kkk. Mas alguém teve a brilhante ideia de colocar no GPS e então fui guiando a galera. O lugar era um pouco longe, e tinha alguns morros bem fortes, mas chegamos.

Estava muito calor, e demos graças a Deus de termos chegado no museu, pois poderíamos descarregar toda roupa de viagem. Após pagarmos R$10,entramos num galpão enorme, com diversas motos lindas. Eu dei umas voltas no galpão, olhei todas as motos, bem rápido, pois eu não entendo nada, só da beleza, kkk. Mas os homens ficaram conversando, apreciando, kkk.

Enquanto eles olhavam as motos, eu sentei num sofazinho com um ventilador gigante bem virado para mim, pois estava morrendo de calor. Era um ambiente muito organizado e agradável. Após passarmos um tempo lá, descemos para a cidade.

Custamos a encontrar um lugar bom para pararmos, pois a cidade estava cheia. Até que vimos um canto perto da casa de Santos Dumont e deixamos ali mesmo. Estávamos varados de fome, e não conhecíamos nenhum restaurante mais em conta (tinha restaurante em que a gente só comeria se vendêssemos nossos rins, kkkkkk). O jeito era perguntar a alguém que morasse lá, e foi isso que fizemos. Uma moça disse que tinha um bom restaurante e barato numa rua lá, e fomos mesmo.

A comida era muito boa, mas o Chuna não aproveitou muito, pois é vegano e só tinha um prato vegetariano lá... Disse que a comida estava forte e pesada, imagina se fosse uma picanha, ele iria desmaiar, coitado, haha.

Após darmos um tempo depois do almoço fomos visitar a catedral. Se não me engano, todos já conheciam, menos eu; achei linda demais. Tiramos algumas fotos, ficamos um tempo lá e depois fomos para o palácio de cristal. Fiquei encantada, que lugar mais lindo... Tinha até capivaras, e eu nunca tinha visto uma pessoalmente, kkkk. Minha vontade era ir dar um abraço nelas, kkkk. Môzinho só ficou rindo da minha cara de boba kkkk. Ele já conhecia bem o lugar, não era muita novidade para ele. E creio que para o Chuna e o tio Célio também não. Só para a mineira aqui mesmo hahaha.

Era hora de voltar... Pois o caminho era longo até Juiz de Fora. Colocamos nossas roupas e pegamos estrada novamente; e sem parar. A estrada estava boa, tranquila! Como sempre, tive a impressão que a volta foi mais rápida. O Chuna deu a louca e sumiu no mapa kkkk. Como o Felipe e o tio Célio não gostam de correr, ficamos curtindo a viagem tranquilamente, kkk, depois o Chuna apareceu (viemos a saber que a moto dele estava dando problema, ameaçando morrer).

Chegando a JF, eu, môzinho e Chuna fomos direto para casa, e o tio Célio foi comprar coisas para o lanche, pois estávamos varados de fome, kkk... E tio Célio trata muito bem as visitas, haha.

Lanchamos, conversamos e depois o Daniel chamou a gente para ir na casa dele, pois queria mostrar uns gatinhos que ele havia encontrado e alguns aparelhos eletrônicos com que ele trabalha. Ele e a Patricia até compraram salgadinhos e refrigerante, kkk. Ficamos lá por um tempo, comendo e conversando na varanda! Foram muito agradáveis com a gente...

Voltamos para a casa do Chuna, pois iriamos dormir lá. Tomamos um banho para descansar da viagem e ficamos conversando um pouco com o Chuna sobre a dieta vegana dele rsrs... Meu sonho era ser igual kkk. A conversa estava tão legal que nem vimos a hora passar, e ficou bem tarde. Fomos todos dormir!

Domingo chegou, iríamos embora à tarde. Mas Daniel teve a ideia de fazer um churrasco. E o Chuna tinha combinado com uma galera de irem lá para tocarem... Mozinho que "nem gosta" de música ficou bem animado. Então o churrasco começou a sair, e o pessoal chegou com os instrumentos. Se ajeitaram na sala de música do Chuna e começaram o show, haha... Felipe ficou na bateria (que baterista mais lindo), e os outros meninos se dividiram entre baixo, guitarra, voz e eu nas selfies e vídeos, haha! E claro curtindo muito, pois eles são muito bons.

Comemos bastante churrasco! Mas Chuna é vegano e churrasco não é muito a praia dele, kkkkkk. Fez uma comida lá, muito verde para o meu gosto, então fiquei na carne mesmo. Mas meu lindo se esbaldou na veganisse, kkkk! Adorou o almoço que o Chuna fez.

Após o almoço, descansamos um pouco e começamos a arrumar as tralhas para voltar... Então, depois de tudo pronto, nos despedimos de todos e pegamos estrada... Eu queria ir ao shopping, mas o Felipe não queria, pois estava ficando tarde... Mas como sou dramática e fico com cara feia, ele acabou indo comigo kkkkk (perdoa minha chatisse amor?). Mas foi coisa rápida, só tomamos um sorvete e fomos embora.

Foi um final de semana maravilhoso e inesquecível... Agradeço muito ao meu amor por ter me dado pessoas tão especiais para serem "integrantes" da minha família! E agradeço também a todos eles por terem me recebido tão bem como "integrante" da família deles! Foi demais!!!

 
 
  
 
  
  
 
 



sábado, 21 de janeiro de 2017

Encontro no morro

Às vezes, as oportunidades de viagens surgem quando menos se espera. Destinos também. E dessa vez foi mais ou menos assim.

Meu amigo Pedro mandou mensagem dizendo que iria para Morro do Ferro encontrar com o pessoal do Ténéré Club MG. Era dia de encontro de motociclistas no pequeno distrito, que pertence a Oliveira. Bem, nunca havia falado do lugar  e busquei nos mapas. Seria uma viagem longa para nossos padrões, bem além de São João Del Rei, no sentido da BR-381 para Oliveira. No entanto, era uma ótima oportunidade para rodar mais e, melhor ainda, com duas motos por todo o percurso.

Saímos cedo e encontramos com o Pedro e a Luíza (quem conhecemos pessoalmente nesta viagem) nos arredores de Barbacena. Eles estavam na linda Ténéré 660 dele, também prontos para a viagem após o abastecimento.

O dia estava ótimo. Temperatura amena e sem possibilidade alguma de chuva. A estrada até São João Del Rei, conhecida e bela como sempre. Passamos por dentro da cidade (num caminho que eu não conhecia) e demos uma breve parada para descansar e tomar água.

Depois de São João, uma estrada desconhecida, simples e muito, muito vazia. Nada de paradas, postos ou construções à beira da rodovia. Tráfego escasso também. Mas muitos pontos bonitos. Às vezes descampados verdes, entrecortados com plantações, e matas de eucaliptos. Algumas grandes retas, daquelas com subidas e descidas sobre os morros da região. Por cidade, passamos apenas por São Tiago.

Chegando a Morro do Ferro, uma descida acentuada, beirando por um posto (que parecia fechado) e um boteco. Um asfalto super rugoso e uma vista do tal "morro do ferro" à esquerda, magnífico. Após uma baixada, a vila se localizava à frente, numa subida da estrada. De repente, senti a moto estranha. Parecia o asfalto e evitei os remendos para verificar o comportamento da Ténéré, que parecia meio solta na traseira. O Pedro buzinou e piscou farol para que parássemos e confirmássemos o dano: pneu traseiro furado. Que falta de sorte. Estranhamente, para um pneu com câmara, esvaziou bem lentamente durante a subida para o distrito. O Pedro foi perguntar por um borracheiro (em se tratando de um encontro de motociclistas, ajuda não iria faltar, kkk) e voltou com a informação que o único aberto naquele domingo estava lá naquele posto pelo qual havíamos passado, na entrada da cidade. Que beleza, kkk. Com o pneu quase "no chão", a distância agora era considerável. As meninas desceram das motos e foram procurar o centro do encontro, lugares para sentar e se refrescarem (o calor estava aumentando bem e o sol começava a castigar). Eu e o Pedro faríamos o caminho de volta à entrada da cidade para providenciar o reparo.

Com muito cuidado, chegamos no tal posto. Ao lado do boteco, havia uma borracharia vazia. Mas após alguns gritos do pessoal que estava tomando umas, o borracheiro apareceu. Parecia estar trabalhando num caminhão (sem muito ânimo para isso). Retirada a roda, ele verificou que um remendo na câmara estava se soltando, daí o esvaziamento lento. Eu nem me lembrava, mas havia feito um reparo após um furo estranho pelas ruas de Barbacena, que têm "aquele" asfalto. Bobeada minha, que deveria ter trocado a câmara de imediato. Mas o reparo seria bom o suficiente para a viagem de retorno e mais alguma coisa. Chegando em Barbacena, certamente compraria uma câmara nova, e das boas. Enquanto o reparo saía, esperamos, esperamos. Acabamos conversando com um motociclista engraçado que estava tomando umas (?!) no boteco lá. O cara estava para lá de Bagdá, como se diz. Falou que tinha ido para o encontro de Fusca (!!!) kkk. Mas nada. Era onda, Depois o vimos saindo (??!) numa moto grande parada atrás do boteco. Cada louco... Quando a moto estava praticamente pronta, o pessoal do Ténéré Club MG chegou e parou ao ver o Pedro. Conheci o pessoal muito gente boa que veio de Belo Horizonte. Moto pronta, seguimos para a cidade e o encontro. As meninas já deviam estar preocupadas.

De volta, pudemos ter a dimensão do encontro de motociclistas. Tinha muita, muita gente. As meninas já tinham se entrosado, conversando numa mesa da praça de alimentação do evento. Conversamos bastante, vimos motos dos mais variados tipos e rodamos pelo lugar. Era um distrito bem pequeno, mas muito agradável. O Pedro encontrou uns amigos dele de Barbacena que estavam acampados numa escola próxima à praça. Fomos também conhecer o camping improvisado.

Depois de comermos bem e explorarmos o lugar, um dos amigos do Pedro, o Danilo, se não me engano, sugeriu que fôssemos subir o tal morro do ferro. Mesmo não conhecendo nada do lugar e das condições da subida, resolvemos ir. Não queria nada muito trash, pois não sou trilheiro, mas a subida, apesar de alguns solavancos e tronqueiras, era de boa (a descida, com garupa, preocupou um pouco). Lá no alto, perto de uma torre de transmissão, uma bela vista de toda a região. Valera a pena ter subido. Ainda queriam ter acesso a uma pequena capela, mas não encontramos a estrada que levava à mesma. A descida, com cuidado redobrado, exigiu que as meninas descessem das motos em alguns trechos mais escorregadios. Voltamos para a cidade meio desencontrados e percebemos que o Danilo e a namorada dele não haviam chegado. Ficamos preocupados e voltamos uma parte do trajeto apenas para descobrir que eles haviam encontrado a trilha para a capela e tinham passado por lá. Ufa... Chegamos a pensar que os dois tinham caído na volta.

Já estava ficando tarde e não queríamos pegar estrada à noite na volta. Nos despedimos de todos e pegamos a estrada de volta. Viagem tranquila. Ainda demos uma paradinha em Barroso para saborear umas empadas, kkk...

Esta viagem acabou tendo um pouco de tudo (estrada, off-road, aventura, imprevisto, muitos encontros). Acabou sendo perfeita e com ótimas companhias. A Rochelli, minha lindinha, adorou e fez cliques maravilhosos.

Terminamos o dia sem acreditar que tínhamos ido tão longe. E ficamos com o sentimento de que essa viagem abriria a porta para muitas outras, mais longas. Que dia incrível!