domingo, 25 de setembro de 2022

Exploração e serra

Com o dia-a-dia corrido, cheio de trabalho, tanto na escola quanto com áudios, além dos estudos, resolvemos fazer um passeio curto pelas redondezas, para a Rochelli continuar com seu aprendizado motociclístico. E eu, claro, iria aproveitar os efeitos terapêuticos de mais um pequeno passeio de moto, kkkk.

A ideia era pegarmos alguma estradinha de terra bem tranquila e fácil, para minha lindinha ir testando como a moto se comporta em estradas não pavimentadas. O tempo, porém, não estava ajudando muito. Na véspera havia chovido um pouco e parecia que havia serenado durante a noite.

Bem, saímos em direção ao distrito de Campolide, para tentarmos pegar a antiga Linha da Oeste rumo a Antônio Carlos. Um passeio que já fizemos muitas vezes e que, por isso mesmo, parecia ser o ideal para um aprendizado básico: conhecido, sem subidas ou descidas íngremes e geralmente bem cuidado. Como tudo estava ainda bem úmido, falei que iria na frente, na parte de terra, para ir sacando como estavam as condições da estrada.

Próximo já de Campolide, lembramos que o acesso para a Linha da Oeste deveria estar em obras, ao menos até as instalações dos laticínios Porto Alegre, pois havíamos visto alguma movimentação neste sentido quando fomos até Ibertioga. Ao chegarmos no distrito, paramos no posto de gasolina e segui sozinho para avaliar o antigo caminho. Estavam fazendo um asfaltamento da sede da Porto Alegre até Campolide e as obras já estavam bem avançadas, com a camada asfáltica sendo colocada na antiga estação ferroviária do distrito. Toda esta parte estava ótima. Tanto a asfaltada quanto a preparada. Só seria ruim passar pelo trecho com as máquinas na pista. Segui mais em frente, para além dos laticínios e a estrada continuava boa, porém com algumas poças e algum barro fora do "trilho" dos carros e caminhões. Retornei e ponderamos. Como ela está ainda pegando confiança e não tem experiência alguma com off, resolvemos não arriscar. Além disso, depois do tombo que tomou, de bobeira, praticamente parada, chegamos à conclusão de que seria interessante rebaixar um pouquinho a Crosser. Isso vai fazer com que ela tenha mais conforto e segurança para encarar situações de manobras e baixas velocidades.

Como o acesso não estava do jeito que pensamos que estaria, decidimos que o ideal seria rodar em estradas asfaltadas. Pegamos o caminho de volta a Barbacena e atravessamos a cidade para acessarmos a BR-040. O novo plano seria irmos na direção de Santa Bárbara do Tugúrio, para comermos em um restaurante logo antes da descida da serra, ou mesmo descermos o início da mesma até chegarmos ao mirante com lanchonete que serve um delicioso pastel de queijo, cujo sabor experimentamos no ano passado.

Atravessamos o pedágio, o trevo de acesso para a BR-265 para Santa Bárbara e passamos em frente ao tal restaurante, mas resolvemos prosseguir para o mirante. Quando chegamos, para nossa surpresa, estava tudo fechado. Sem ter como parar ali (colocaram uma corrente no acesso ao estacionamento) não faria sentido nenhum atravessarmos a pista (estávamos descendo e o mirante fica no lado de quem sobe). Seguimos em frente, mas nosso plano não era descer a serra toda. Perguntei a minha lindinha se deveríamos voltar  quando encontrássemos uma reta com boa visão e alguma entrada para estradas vicinais, o que possibilitaria fazermos um retorno. Ela preferiu ir descendo, para retornarmos, com toda a calma e segurança lá em Santa Bárbara do Tugúrio. Isso implicaria em descer a serra toda.

Bem, descemos com toda a calma do mundo, inclusive um bom trecho atrás de um caminhão, sem forçar qualquer ultrapassagem. Desfrutamos da sempre linda vista da serra, aproveitando o passeio. A Rochelli sempre super tranquila. Em Santa Bárbara do Tugúrio, paramos no posto SBT e lembrei de uma lanchonete nova, pouco mais à frente, onde decidimos parar. Além de salgados tinham também almoço com preço fixo por pessoal (o que geralmente não compensa muito para nós). Tudo parecia ser muito bem feito e acabamos comendo por ali mesmo. O espaço era bem legal, com uma vista bonita da cidade e da serra, ao fundo.

Depois de um bom papo e a troca de impressões sobre o passeio e as estradas que percorremos, subimos a serra de volta. Mais um passeio para a conta e mais quilômetros de experiência para a minha lindinha. A terra ficará para a próxima. Vamos rodando sempre!






domingo, 18 de setembro de 2022

Do chão não passa

É minha gente! Nem só de flores se vive. Já que falamos das coisas boas, vamos falar das ruins também. Kkk

Eu e meu lindo resolvemos passear de moto, ele queria um lugar mais perto, mais tranquilo e eu como sempre achando que estou podendo. Falei para irmos a Lagoa Dourada, onde tem o maravilhoso rocambole. Aproveitar a viagem e comer algo que adoro.

Acordamos cedo, arrumamos e eu disse que iria buscar a moto na garagem (triste escolha), era melhor ele ter ido. Cheguei lá. Era só subir na motinha e descer. Porém preciso de uma academia. Tentei subir na moto sem descanso, num lugar não tão bom, e o resultado foi a moto vindo em câmera lenta e eu tentando arrumar um jeito dela não estragar nada. Coloquei todas as forças da minha vida para segurá-la e pedi socorro o Felipe pelo comunicador. Foi até engraçado, porque a moto não caiu. Eu só a deitei para descansar um pouquinho. Kkkk. Ai, ai gente. O dia só estava começando. Felipe desceu com a moto porque minha ansiedade deu uma atacada, mas logo fiquei de boa.

Saímos com as motoca e pegamos a estrada. A gente sempre conversando pelos comunicadores. Felipe me dando umas dicas de estrada, dia lindo, estrada perfeita. Chegamos em Lagoa, fomos numa igrejinha lindinha e depois no nosso querido Legítimo Rocambole (acho que deveriam nos patrocinar, mas...). Almoçamos umas bobagens por lá mesmo. Pegamos a moto pra voltar. Não queríamos chegar tão tarde em casa.

Chegamos em Barbacena e resolvemos ir num mercado e depois na casa do pai do Felipe (para cuidar dos bichinhos). Os mercados que iríamos estavam fechados, porém tinha um perto da casa dos pais dele, já bem no caminho. Resolvemos ir na casa e depois mercado. Cuidamos dos pets e já estávamos saindo para irmos ao mercado. Descendo a rampa da casa eu simplesmente caí. Caí mesmo gente, não deitei a moto como de manhã. Kkkkk. Eu caí igual a uma jaca. Meu lindo já estava em sua moto e viu de camarote, tadinho. Ele passa cada coisa por minha causa. Veio me socorrer, porém eu estava preocupada com a moto. Aaaaah, que raiva ver minha filhinha caída e sem saber se estava bem. Felipe disse que a manete de freio tinha quebrado, aí eu chorei. Kkkkkk, igual criança. Entrei de novo na casa e fui analisar minha perna que tinha batido no chão. Só depois lembrei que eu estava sentindo dor. Joelho ralado, perna vermelha. Mas eu continuava brava pelo meu descuido. Por sorte, tirando o manete, que dá para trocar, a moto não teve absolutamente nada...

Pegamos as motos e fomos para o mercado. Afinal, precisávamos abastecer a casa, porque uma coisa não tem nada a ver com outra. Chegamos em casa felizes pela viagem e eu cismada por ter que arrumar a moto na segunda-feira, kkk. Mas ficamos felizes por não ter sido nada demais. No fim... Do chão não passa.

Beijo povo!