sábado, 31 de dezembro de 2016

Tilápia dos deuses

No último dia do ano de 2016, eu e meu lindo resolvemos almoçar em Santa Bárbara do Tugúrio. Iríamos passar a noite da virada do ano na casa da minha mãe com minha família e estávamos sem muito o que fazer durante o dia. Aí veio a brilhante ideia de irmos a Santa Bárbara comer tilápia e beber aquele suco de uva integral, que segundo o sr. Manoel, pai do Felipe, dá zonzeira de tão forte que é kkk.

Um passeio curto, apenas um almoço. Mas incrível... Impossível não amar aquela serra de Santa Bárbara. E sem falar no almoço maravilhoso como sempre. Demos uma paradinha no meio do caminho para tirarmos umas fotos, claro. E voltamos para descansar. Afinal, mais um ano estava chegando e queríamos entrar nele novinhos em folha kkk.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Noturno

Esta foi uma oportunidade para, pela primeira vez, sentir como a Ténéré se comportava numa estrada à noite. Com a minha moto antiga, a Bros, era fácil de perceber que o farol era bem fraquinho, mas agora era diferente.

Minha lindinha queria ir a uma pizzaria que havia conhecido com o pai dela. Já faz tempo que ela não ia e seria uma oportunidade para que eu conhecesse o lugar. O destino, Antônio Carlos, próximo o suficiente para um passeio para ir a uma pizzaria à noite, longe o suficiente para testar o farol numa estradinha simples e bem escura.

Avisei a Rochelli que a estrada estaria bem fria e tal. Achei que ela não estava agasalhada o suficiente, pois, apesar do dia não estar muito frio, sabia que uma estrada à noite, cercada de vegetação e com o vento teria uma temperatura bem abaixo do que ela previa. Dito e feito. Muito frio e movimento. Não sei o porquê, mas a estrada estava bem movimentada à noite.

Apesar do frio, a viagem foi ótima. Deu para ver que o farol da Ténéré é ótimo, igual ao de carro. Faltava regular, pois estava muito alto (o que vim a saber ser uma regulagem de fábrica, com a moto sem piloto e passageiro, vê se pode...).

Chegando em Antônio Carlos, fomos direto para a tal pizzaria, de nome Cecilius. Lugar simples, mas com bastante movimento. Pedimos alguma pizza com sabor mais comum - minha lindinha tem problema com experimentar coisas "diferentes", o que foi até bom, para saborearmos algo mais padrão para ver a qualidade da pizza em si.

Em resumo, pizzaria agradável, pizza muito boa e barata. Uma noite tranquila e para curtir.


sábado, 10 de dezembro de 2016

Testando novos equipamentos

Para um melhor conforto em nossas viagens, môzinho resolveu equipar mais a máquina, comprando baús laterais. Tudo que precisávamos: um espaço maior para levar tudo que necessitamos para nossos passeios e viagens como, lanches, roupas de chuva e outras coisas mais.

Demorou um tempo para os baús chegarem, pois foram comprados pelo Mercado Livre, mas não muito. Com uma semana ou um pouco mais, eles chegaram. Gostamos do produto; pareciam ser de ótima qualidade e a marca era boa. Mas para termos certeza, teríamos que pegar uma pequena estrada para teste.

Um dia depois da chegada dos baús, resolvemos pegar uma estradinha. Então decidimos ir até Antônio Carlos, pois não é longe de Barbacena e a estrada é boa. O dia não estava tão bonito, estava um pouco frio e o céu nublado; nem tiramos muitas fotos; para falar a verdade, apenas uma da moto com os baús kkk.

Uma vez na cidade, avistei um carrinho de churros. Eu amo churros. Claro que môzinho comprou um para mim. Mas não era um dos melhores não, kkk. Onde já se viu churros frio?? kkkk. Apesar disso, deu para matar a vontade.

Resolvemos voltar para Barbacena em seguida, pois estava esfriando cada vez mais. Chegamos em casa com uma conclusão: os baús eram ótimos, firmes e não trepidavam e que seriam muito úteis em nossas aventuras.



domingo, 9 de outubro de 2016

Na trilha dos inconfidentes

Ouro Preto. Como adoro aquela cidade. Respirar História.

Há alguns anos, ir a Ouro Preto de moto parecia algo tão irreal. Também, para alguém que nem tinha ido a Tiradentes e usava a motocicleta essencialmente para ir ao trabalho, não era para menos. E sempre foi tão perto! Hoje percebo... Apesar de já ter viajado até para fora do país, como meus horizontes eram tolhidos. Agradeço a minha noiva Rochelli por propiciar e motivar essas novas vivências.

Nossa, Ouro Preto de moto... vamos lá com o relato.

Como o destino era o mais distante que já havíamos pensado, não conhecia as estradas e sabia que a cidade tinha muita coisa a nos oferecer, pela primeira vez resolvemos passar uma noite em nossas andanças. O planejamento, portanto, foi maior. Além da viagem, rotas, suprimentos e tal, reservei uma pousada central, cuidadosamente escolhida entre as disponíveis no Booking.com (dentro o orçamento apertado, kkk), já que eu tinha um bom conhecimento das localizações na cidade. Escolhida foi a Pousada Casa dos Contos, próxima ao Palácio dos Governadores (atual Museu de Mineralogia) e tinha até estacionamento, coisa meio rara em meio aos casarões do século XVIII.

Tudo arrumado, acertado e planejado, saímos cedo no sábado rumo a nosso destino. Estava bem quente, mas na incerteza das condições de tempo numa viagem mais longa, fomos com roupa de chuva, o que, mais tarde, demonstrou ser um erro, kkk. Passando por Lafaiete, seguimos a rota planejada no GPS e nos mapas online, passando por um acesso bem diferente entre a 040 e a estrada para Ouro Branco. Nem meu pai conhecia! Tudo certo, no entanto. Saindo da conhecida 040, percorremos a linda estrada que leva a Ouro Branco. Numa moto, a visão é completamente diferente. Serras, curvas, o próprio piso em si, o asfalto... Tudo diverso do que já havia conseguido notar nas vezes em que visitei Ouro Preto de carro.

Em Ouro Branco, paramos no centro, próximo a um hotel, para descansar brevemente e carimbar nossos passaportes da Estrada Real. Muito calor. Mesmo. Tirando isso, a viagem tinha sido ótima até então. Muito bem recebidos na recepção do hotel, carimbamos os passaportes e a Rochelli aproveitou para ir ao banheiro. Pé na estrada.

Um parágrafo sobre a estrada. Sensacional. Apenas isso. Estrada Real, com traçado sinuoso, passando pela Serra de Ouro Branco. Tudo muito lindo, e minha lindinha registrando tudo. Perfeito.

Chegando em Ouro Preto, já deslumbrados, passamos pela estação de trem e fomos direto para a pousada fazer o check in e deixar a tralha toda (que nem era muito - consistia do baú da moto e uma mochila). O que não dava para ver na internet era que a rua da pousada era uma ladeira... E que ladeira! Vertical, com calçamento pé-de-moleque, kkk. Carros levantavam facilmente a roda traseira ao sair do estacionamento. Deu medo. A Rochelli desceu e lá fui eu com a Ténéré, nova, alta, ladeira abaixo. A pesar da preocupação com uma possível saída de frente nas pedras escorregadias, tudo deu certo.

Tirando a ladeira (característica de Ouro Preto), a pousada era ótima. Simples, mas com uma vista linda. Localização ótima. Saímos e começamos a explorar a cidade. A partir da Praça Tiradentes.


Arrumamos um lugar simples para almoçar. Tipo um terraço improvisado, mas com uma comida caseira muito boa. Em seguida, andamos pelo centro, passamos por lojas, igrejas, o largo do São Francisco. Do centro até a estação de trem, tudo é histórico, tudo é fantástico. A cidade estava lotada por causa de uma festa da UFOP, a Festa do 12, comemorada pelas repúblicas de estudantes. Nem sabíamos de nada, kkk. E realmente, os hotéis estavam com preços acima da média e lotados. Na verdade, demos sorte de ter conseguido hospedagem. Visitamos a casa de Tomás Antônio Gonzaga, andamos pela Casa dos Contos, a Igreja do Rosário, entre outras atrações.

Tentamos ir ao Museu da Inconfidência, claro. Mas estava em reforma. Que azar! Somente o andar superior poderia ser visitado. Achamos que não compensava (a entrada continuava cara, inteira, e tal) por não acharmos justo. Fomos ao Museu de Mineralogia, o que acabou sendo muito legal. Fazia muito tempo que eu tinha ido e muita coisa havia mudado. Como museus são fantásticos. A Rochelli gostou muito também. Na verdade, era tanta coisa que o tempo é sempre curto. Aproveitamos juntos a noite agradável na cidade, tomando chocolate quente bem no centro. Compramos umas bobagens numa padaria próxima e fomos para a pousada. Já era hora de descansar.


No dia seguinte, café da manhã na pousada (que a Rochelli não aproveitou muito por estar se sentindo indisposta), e visitamos o entorno da Igreja de Antônio Dias. Andamos bastante pelas ladeiras e curtimos a cidade ao máximo, antes de voltar à pousada para o check out. Agradecemos a ótima hospedagem, arrumamos tudo na moto e saímos. Na saída, o desafio da ladeira. Mais uma vez sozinho, a moto chegou a arrastar a roda traseira na descida.

Antes de pegarmos a estrada, ainda aproveitamos para passar na UFOP. Foi muito bom levar a Rochelli lá e ainda ter uma ótima vista do mirante, para nos despedirmos da cidade.


A volta, mais uma vez a bela estrada de Ouro Branco. Dessa vez, resolvemos parar no Posto Trevão em Lafaiete, para descansar e lanchar antes de seguir para Barbacena.

Chegamos bem cansados, por tudo; pela viagem, pelas andanças, pelos passeios. Minha linda adorou a cidade que já morava em meu coração e que nos acrescentou ainda mais. Não tem como esquecer Ouro Preto e seus encantos. Ainda retornaremos, certamente, para visitar Mariana, andar de trem, e visitar o Museu da Inconfidência. Mas tudo valeu a pena. E foram dois carimbos em nossos passaportes (Ouro Preto e Ouro Branco).

Ótimas conquistas para nossas quilometragens...



sábado, 24 de setembro de 2016

O dia mais feliz da minha vida

Era uma vez um casal que se conheceu de repente... E se apaixonaram, mesmo com inúmeros obstáculos... Calma aí... Está parecendo história da Disney, mas não é, haha!

Nossa história realmente começou assim... Mas estou aqui pra falar de um passo importantíssimo que demos no nosso relacionamento. Com um pouco mais de um ano que começamos a namorar, comentei com o Felipe que queria dar um passo a mais no nosso namoro... E eu enchi a paciência dele dizendo que queria noivar... Ele queria, mas não havia passado na cabeça dele que aquele seria o momento.

Sempre que eu tocava no assunto ele dizia que iriamos noivar, mas na hora certa e tal. Até que eu parei de pedir, e acabei esquecendo... Mas em um certo dia, a minha curiosidade fez eu quebrar a cara, kkkkk (que raiva de mim). Chegou uma mensagem no celular dele e eu fui ver... Para minha surpresa, era alguém dizendo que as alianças ficaram prontas! Fiquei louca de alegria e raiva ao mesmo tempo, e meu mozinho queria me matar, kkk.

Mesmo eu sabendo das alianças, Felipe não me entregou em seguida (aposto que foi castigo pela minha curiosidade, kkk). Passaram vários finais de semana e nada dele entregar, e eu acabei esquecendo que com ele estavam nossas alianças.

Num sábado, meu lindo me chamou para dar um passeio de moto. O tempo não estava muito bom, então ele disse que seria um passeio curto, até a estrada do Faria, onde fomos na primeira vez em que saímos juntos de moto.

E eu sem notar nada de diferente, fui. Então chegando na estrada de terra, ele parou exatamente no mesmo lugar da primeira vez! Eu estava adorando o passeio, e juro por Deus, não percebi nada... Até que ele tirou uma caixinha do bolso, abriu e lá estavam nossas alianças... Que coisa linda... Fiquei deslumbrada... E meu amor então perguntou se eu queria casar com ele! Meu Deus... Fiquei tão emocionada! E o sim saiu sem pensar meia vez... Pois era e é tudo que eu mais quero na minha vida.

Então fiquei babando naquelas alianças em nossos dedos... E curtindo aquela paisagem que nos traz muita paz!

Voltamos para casa... E mesmo quase pegando uma chuvada danada, estávamos tão felizes que nem ligamos, haha. E à noite fomos a uma pizzaria para curtir o fim daquele dia inesquecível. O dia mais feliz da minha vida! Amor, obrigada por ser esse homem incrível... Te amo meu noivo mais lindo do mundo...

sábado, 10 de setembro de 2016

Lagoa azul


Uma viagem de alguns minutos, mas que nos levou a um lugar lindíssimo.

Primeiramente vou apresentar um casal de amigos que eu e o Felipe conhecemos por acaso, trazidos até nós por meio de outros amigos "doidos" que irão atuar em outro post desse blog. Ana Paula e Gabriel são os nomes deles, pessoas especiais e incríveis que se tornaram pessoas muito especiais para nós.

Em um belo dia, fomos convidados a ir numa pedreira, apelidada "Lagoa Azul". Não entendi o porquê desse nome, já que a água é super verde kkk. É cada uma que inventam. Então combinamos de fazer um piquenique lá. Levamos violão, letras de músicas, biscoitos, sucos e mais ou menos um quilo de Mendorato (eita casal exagerado, essa Ana e esse Gabriel).

Pegamos um trecho de estrada, de uns vinte minutos mais ou menos e chegamos na tal lagoa azul. O lugar é realmente muito lindo e eu já tinha ido, para um curso de escalada da empresa para a qual eu estagiava, mas o Felipe não, e ele adorou... Um lugar tranquilo e silencioso, apenas natureza e o canto dos pássaros. Então nos ajeitamos e o môzinho pegou o violão; pena que não tinham cantores (bando de bichos do mato), kkk... Então desistimos da música e ficamos conversando e comendo...

Após algum tempo de conversa, resolvemos deixar as coisas lá embaixo e as motos estacionadas num canto. Subimos numas pedras (que medo de escorregar), mas chegamos ao topo; a vista é ainda mais linda... 


Foi um passeio rápido, pois já estava quase entardecendo, o lugar deve ser sinistro a noite e eu que não queria ver, kkk. Um passeio curto, mas com amigos que queremos levar para sempre...