sábado, 10 de fevereiro de 2024

Passeio na fazenda

Carnaval. O feriadão prolongado foi uma boa oportunidade para tentar descansar a cabeça e deixar todo o estresse do trabalho para trás. Ao menos uma tentativa. A mudança de setor na escola em que trabalho, juntamente com os habituais serviços de edição de áudio têm sido um grande desafio para a mente. Estando a Rochelli também com seus desafios no hospital, resolvemos que usaríamos o feriadão para um descanso profundo, fugindo do carnaval (e todo o seu agito) e curtindo nossa casa. Aproveitaríamos para colocar umas coisas em ordem.

Sem planos para viagem, na sexta-feira, o Alex nos chamou para um passeio no sábado, ainda sem destino definido. Disse que, além dele e da Maria, o Paulo, a Natália e algumas outras pessoas estavam querendo fazer um passeio curto. Topamos, claro, e pensamos em alguns destinos possíveis. A sugestão do Alex era Lagoa Dourada, para onde sempre gostamos de ir por conta das estradas tranquilas e muito bonitas. Sugeriu ainda que fôssemos na Fazendinha Ecológica Três Irmãos. Eu já havia ouvido falar, pois a escola em que trabalho havia feito uma excursão com alunos do Ensino Fundamental para o lugar. Mas não tinha mais informações. Combinado. Um passeio curto, viria bem a calhar.

Encontramos no posto de gasolina já habitual, por volta das 8h30min, cumprimentamos nossos amigos e seguimos viagem. Comparecemos apenas nós seis mesmo, três casais em quatro motos. O tempo estava bem mais aberto do que no nosso último passeio, para Morro do Ferro. Pegamos a BR-040, já bastante movimentada por causa do feriado, e seguimos rumo a Carandaí. Atravessando a cidade, pegamos o conhecido e belo trajeto para Lagoa Dourada. Essa parte, como sempre pouco movimentada e possibilitando belas vistas das cercanias. Uns meninos em umas motos pequenas cruzaram conosco e depois vieram nos passando, para, após poucos quilômetros, pararem abruptamente. Parece que era a diversão deles (um tanto quanto arriscada, considerando a estrada e a velocidade em que estavam).

Chegando em Lagoa, resolvemos ir até o Legítimo Rocambole para tomarmos nosso café da manhã. Os lanches lá são sempre de qualidade. Tudo muito gostoso. Ficamos por ali um bom tempo, conversando um bocado. Saindo do rocambole, Alex foi na frente, pois sabia onde era a tal da fazendinha, mas acabou tomando a direção errada, seguindo a estrada para Entre Rios de Minas. Percebido o equívoco, voltamos em direção à saída para Carandaí e pegamos uma saída à direita para nosso destino. Um trecho de terra de alguns quilômetros, mas bem cuidado e sem surpresas. Muito bom pelo maior contato com a natureza. Após pouco tempo, alcançamos a fazendinha.

O lugar é muito bonito, agradável e organizado. Paga-se R$10 na entrada com direito a ver vários animas: faisões, galinhas e galos de raças bem diferentes, lhamas, gato da raça bengal, além de búfalos e avestruzes. A estrutura é muito boa e, pelo tamanho, recebe muita gente. Há parques para crianças e lagoas lotadas de peixes (pareciam carpas), mas não há pesca. Na parte central, um grande restaurante com comida caseira e preço muito em conta (R$25 por pessoa, exceto aos domingos, em que o preço sobre para R$34, o que continua muito em barato, considerando ser um self service sem balança). Aproveitamos para almoçar e papear muito, até chegar um ponto em que o restaurante, já praticamente vazio, passou a usar um pequeno palco para apresentações para crianças. A Natália até subiu no palco para motivar a criançada. Rachamos de rir.

De barrigas cheias e felizes pelas conversas em um lugar tão aprazível, tomamos o caminho de volta para casa. Viemos tranquilos, com a minha lindínha fazendo ótimos takes com a GoPro, que, compilados, compõem o vídeo da viagem aqui no blog.

Chegamos em Barbacena e nos despedimos do Alex e da Maria, pois o Paulo e a Natália seguiram na frente a partir de metade do trajeto de volta em razão de algum compromisso ou problema particular.

Foi um passeio ótimo. É sempre bom contar com amigos tão bons de papo e que gostam de motos e estradas, independentemente da cilindrada.

Faz bem para a cabeça, faz bem para a alma.