domingo, 26 de agosto de 2018

Achados históricos

Um pouco limitados por alguns compromissos, resolvemos fazer um passeio curto na manhã de domingo. Seria uma oportunidade de testar melhor os comunicadores que comprei, além, claro de ter uma desculpa para pegar a estrada, por menor que fosse o trajeto.

Minha lindinha havia mencionado certa vez algo sobre a pequena cidade de Santana dos Montes. Com algumas pesquisas na internet, rapidamente me interessei pelo lugar que passou a integrar nossa lista de locais desejados. A proximidade tornava a pequena cidadezinha o topo de nossa lista de passeios rápidos. Assim, nesta oportunidade primeira, saímos na manhã de tempo bom, apesar da previsão de chuva.

Tomamos a 040 no sentido norte e, ao chegar em Cristiano Otoni, pegamos a saída para Santana dos Montes e Caranaíba. Decidi visitar Caranaíba primeiro e prossegui pela estrada simples e sinuosa, mas asfaltada, passando direto pelo trevo que daria acesso a Santana. Depois de alguns quilômetros pilotando por entre morros, vimos um verdadeiro abismo diante de nós! Uma descida vertiginosa. Uma vista deslumbrante. A estrada desce a encosta sempre de forma abrupta e com curvas fechadas repentinas, apenas para subir de novo e finalmente descer até a pequena cidade de Caranaíba.

Como sempre, paramos no singelo centro, com praça e igreja principal. Aproveitamos para tirar fotos e descansar um pouco. Enquanto estávamos por lá, vimos uma moça cair de um cavalo. Pertencia a um grupo de cavaleiros que atravessava o centro quando sua montaria se assustou com um saco plástico. Queda feia. A princípio preocupada, sentou-se, mas, pouco tempo depois, já estava rindo com o susto que tomou. Sorte dela, que aparentemente, saiu da queda só com uns ralados. Assustamos também com o barulho da queda de uma grande folha seca de palmeira imperial. Kkkk. Casal que se assusta facilmente... Esses "contratempos" não nos impediram de admirar o centro antigo. Que achado. Só sentimos falta de alguma estrutura turística, porém, não dá para se esperar tudo desses pequenos lugares que visitamos, não é mesmo? Voltamos pela estrada de serra, buscando chegar a Santana dos Montes.

Subida da serra, igualmente impressionante, serviu para sentirmos novamente o quão íngreme era o traçado junto ao verdadeiro paredão. No trevo, tomei a direita para acessar a estrada que leva a Santana, essa, também em descida, só que bem mais suave. No trajeto, várias placa engraçadas: "Devagar"; "Devagar mesmo!"; "Cuidado: formigas na pista". Kkkk. Trechos de asfalto alternados com calçamento e a passagem próxima a uma imponente fazenda. Uma das placas dava o nome de Fazenda da Pedra, um resquício da arquitetura dos bandeirantes na região. Mais tarde descobri ser datada de 1750. Incrível a fazenda, bem preservada e aparentemente com poucas modificações modernas. Mais alguns quilômetros estrada abaixo, muitos hotéis-fazenda e chegaríamos, finalmente, a Santana.

A minúscula cidade tem seu centro antigo muito bem preservado. Fica no alto de uma colina e tem uma praça comprida, como se fosse o meio de uma antiga avenida, terminando numa rotatória sob a escadaria da singela e linda igreja principal. Um casario colonial mostra uma cidade modesta do ciclo do ouro e, talvez por este motivo, tenha ficado praticamente intocada. Estávamos com fome, mas só havia um bar/armazém/lanchonete. Nada bom. Busquei informações sobre almoço numa bela pousada montada em um casarão. Com um preço um pouco proibitivo para nós, mas adequado ao local (R$35,00 por pessoa, buffet livre), fiquei com pena quando a proprietária disse que seus hóspedes já haviam partido, mas que faria o almoço somente para a gente. Puxa, acho que seria muito trabalho para apenas duas pessoas. Resolvemos fazer um lanche com umas bobagens que havíamos levado (Cheetos, né, amor? Ai, ai...), antes de voltarmos para nossa terra. O almoço seria em casa mesmo, mais tarde. E não é que foi uma decisão, ao final, sábia? O tempo foi mudando, fechando, com ar de chuva e muito, muito frio!

Chegamos em casa a tempo de curtir uma tardinha e uma noite debaixo das cobertas, vendo séries. Tudo tem seu valor, seu tempo, e curtirmos, além das viagens que fazemos, ficar juntos. E depois de um passeio inspirador, aproveitamos o restinho do final de semana, recarregando as baterias e pensando em novos destinos!

 
 
 
 
 
 
 
 


domingo, 5 de agosto de 2018

Primeira vez no céu...

Eu nunca nem havia chegado perto de um aeroporto, quem dirá de um avião. Até que o Sr. Manoel, pai do Felipe, chamou a gente para ir numa corrida em Goiânia. Stock Car é o nome da corrida, e ficaríamos na casa do irmão do meu lindo, o Fabiano. Claro que eu e Felipe aceitamos, não poderíamos perder essa oportunidade. Então em um domingo, sentamos e compramos as passagens de avião junto com o pai do Felipe. Eu fiquei super empolgada, pois sempre quis andar de avião! Compramos a passagem com bastante antecedência, então a espera foi ainda maior Kkkk. Até que o grande dia chegou Kkkk.

Arrumamos as coisas num dia antes da viagem. Não seria tanta coisa, então foi fácil. Ficaríamos de sexta à domingo em Goiânia. Felipe foi trabalhar de manhã na escola e eu fiquei arrumando as coisas em casa. Depois busquei Felipe no trabalho de carro, fomos almoçar na casa do Manoel e saímos para o aeroporto em BH. O pai do Felipe foi dirigindo até o estacionamento que fica perto do aeroporto para deixar o carro. Pegamos uma van até o aeroporto de Confins. Já havíamos feito check-in em casa para agilizar as coisas no aeroporto. Entramos no aeroporto, vimos alguns lindos pousos e decolagens e sentamos um pouco, pois chegamos um pouco mais cedo. Compramos amêndoas, amendoins e castanhas num quiosque. Que delícia... Até que a fila para nosso voo já havia sido formada... O voo era até Brasília, e depois pegaríamos outro avião para Goiânia. Chegamos em Brasília, só que foi bem rápido, logo entramos no outro avião para Goiânia.

Como eu nunca havia andado de avião, fiquei meio que deslumbrada com a vista das luzes das cidades, que coisa linda. E juro que não fiquei com medo. Kkkk. Adoro altura. Enfim Goiânia, que lugar lindo... Chegamos à noite, e o Fabiano já estava esperando a gente no aeroporto. Então fomos para a casa dele. Deu pra ver um pouquinho da cidade durante o trajeto, muito bonito. Fabiano muito receptivo, comprou um lanche para a gente. Comemos, conversamos um tempo e conheci a casa dele. Achei linda. Depois fomos dormir, pois a viagem foi um pouco cansativa e pretendíamos passear por Goiânia no sábado. Chegou sábado, acordamos, tomamos um café e foi decidido que iríamos no treino da Stock Car de manhã. Foi muito legal. Eu e meu lindo adoramos. Depois do treino fomos almoçar num restaurante que todos já conheciam, menos eu. Kkk e que almoço delicioso. Huuummm.

Após o almoço resolvemos ir nos parques, pois imaginaram que eu fosse gostar e não deu outra. O primeiro parque foi o que mais me encantou, pois tinha diversos macaquinhos. Sim, macaquinho prego. Andamos lá um tempo, e claro eu queria morar lá, kkkkkkk. Eles vinham pegar comida na mão das pessoas. Tirei milhares de fotos, gravei vídeos com eles, aproveitando o máximo. Acho que os homens ficaram cansados de esperar. Kkkkkk

Então depois de muito coco que dei para os pequenos, fomos em outro parque, mais central, lindo também, mas que tinha mais gente, com cachorros, fazendo piquenique, vendendo coisas. Ficamos lá um tempo e depois fomos para a casa, tomamos um banho pois a cidade é extremamente quente e mais a noite iríamos a um shopping. Porém, antes, demos uma passada na casa da irmã da Poliana, esposa do Fabiano que não estava em Goiânia. As lojas do shopping eram muito parecidas com as de cidades em que já fomos, mas muito legal... Resolvemos comer algo na praça de alimentação, cada um escolhendo uma coisa. Fomos para casa, tomamos outro banho, conversamos na sala enquanto passavam alguns programas na TV e depois fomos dormir.

No dia seguinte, domingo, calor... Era o dia da corrida do milhão, da Stock Car. Acordamos, tomamos café e arrumamos para sair. Não fica muito perto o autódromo e o trânsito estava engarrafado demais por causa da corrida. Pessoas de vários lugares diferentes. Fabiano estacionou em frente o autódromo e seguimos para a fila para ver a corrida, não pegamos a fila maior, graças a Deus, pois a gente já estava com os ingressos comprados. O calor estava tanto que eu e meu amor compramos bonés, coisa difícil de se ver, kkkk, e escolhemos um lugar bom para ver a corrida. Tiramos algumas fotos e enfim os carros já estavam prontos para largar.

E foi dada a largada, que maneiro aquilo, fiquei super animada em estar presenciando aquilo. Nunca imaginei ir a uma corrida dessas antes. Eu estava torcendo para o Felipe Massa, mas ele não fez bonito não, kkkk. Depois de algumas batidas e voltas, o grande vencedor, por incrível que pareça, foi o Rubinho Barrichello, kkkkk. Mereceu... Fez bonito. Demos uma volta, encontramos o cunhado do Fabiano lá também e resolvemos ir almoçar. Fabiano levou a gente num restaurante bem diferente, parecendo uma casa de fazenda, com comida de fogão a lenha... Infelizmente não demos muita sorte, já que teve um evento perto e uma galera acabou com praticamente toda comida, kkkkkkkkk. Mas também foi agradável. Conversamos, comemos e depois fomos embora. Dessa vez para arrumar as coisas para irmos embora. Sempre a hora mais triste.

Eu queria ter ficado mais tempo, conhecido mais lugares, pois Goiânia é linda... Pretendo voltar com meu menino, quem sabe de moto, haha. O Fabiano nos levou até o aeroporto para o voo que sairia em poucos minutos. Entramos no avião, dessa vez iríamos para São Paulo. O voo atrasou e quase perdemos a conexão para BH. Foi por muito pouco mesmo, mas conseguimos... Ufaa. O vôo para BH foi rápido. Comemos algo e pegamos a van para buscar o carro para voltarmos para Barbacena. A viagem foi tranquila de volta e eu dormi, kkkk. Novamente em Barbacena, com mais uma experiência vivida com meu amor e meu sogro que me proporcionaram isso tudo. Só tenho a agradecer a todos vocês. Eu amei e agora quero voar mais vezes. Kkkk, tive a mesma visão dos pássaros, olha que maravilha... que viagem top.