domingo, 28 de janeiro de 2018

Juiz de Fora e suas surpresas

Eu e meu menino estamos de férias, então resolvemos aproveitar para passear. Resolvemos fazer uma visita para a galera de Juiz de Fora. 

Pegamos a moto e saímos, agora devidamente equipados, já que o Felipe comprou as roupas de motociclista. O tempo não estava tão bonito e estava armando chuva. Fui com roupa de chuva porque não sou boba, kkk. 

Dito e feito, foi só entrar em JF que caiu um pé d'agua... Uma chuva muito forte mesmo, ficamos super molhados, tirando algumas peças que sobreviveram, kkk. Pegamos alguns milhares de sinais e a chuva caindo... rsrs. Enfim, chegamos à casa do Tio Célio. Como sempre muito bem recebidos! Tiramos aquela roupa molhada, tomamos um banho quente e depois um lanche ótimo na casa do tio Célio e da tia Valéria.

Após o lanche, o Daniel desceu e chamou a gente para, na casa dele, conhecer a sala que montaram e jogar vídeo game. Ficou muito bacana e o jogo Just Dance é muito engraçado; eu e Daniel suamos bastante. Depois voltamos para a casa do Chuna, pois já estava tarde.

Chegou o sábado de manhã e já acordamos animados, pois o Chuna tinha falado de uma tal cachoeira, aí ficamos empolgados para conhecer. Acordamos cedo, tomamos café e pegamos estrada. Não era tão longe e chegamos bem cedo. Tivemos que deixar as motos num barzinho um pouco longe da cachoeira, pois é bem vazio. Fomos andando até chegar à tal cachoeira da Jamaica, passamos por uma trilha com bastante mato, rsrs.

Então, chegamos... Um lugar completamente vazio, apenas sons da natureza. Muito bonito, tirando a parte que cortei meu pé na pedra, rsrs. Aventureira de araque. Depois de passarmos um tempo lá, resolvemos ir a um outro lugar que o Chuna também conhecia e almoçar.

Pegamos um pouco de asfalto e depois um bom trecho de terra até o lugar, chamado "Cantinho da cachoeira''. Era um verdadeiro paraíso. Uma grama baixinha, uma música ao vivo, cachoeira ao lado, um filhote de cascavel e um rio lindo compunham o belo cenário. Curtimos a tarde toda, comemos uma batata ótima e apreciamos a bela música que a dupla cantava... Eu juro que queria morar lá, kkk... Após o término do show, resolvemos ir para casa. E, não muito satisfeitos, paramos no Mirante da 040 e curtimos aquela paisagem com um pôr do sol incrível! Agora sim fomos para casa, rsrs.

Chegando lá, Daniel e Patricia já estavam esperando a gente para um passeio noturno no shopping. Só dei um jeito no meu corte no pé e arrumamos para sair de novo, por incrível que pareça, não estávamos cansados. Primeira vez que eu e mozinho pegamos um Uber, pois em Barbacena ainda não chegou essa tecnologia, kkk. Muito rápido e eficiente! No Independência, cada um foi escolher seu "podrão", kkk. Uns comeram Subway, outros Burguer King e outros McDonald's, kkk. Conversamos bastante, e para fechar Felipe, Daniel e Patrícia tomaram um café. Eu não, porque não gosto de café e já estava muito satisfeita. Pegamos o Uber de volta... Foi muito bom!

Chegou o domingo, pegamos a moto novamente com Chuna e fomos a Sobragy, onde Felipe e Chuna passaram parte de suas infâncias. Um lugar tranquilo, parado e muito bonitinho! Um sol bem forte, ficamos olhando a casa onde ficavam, o que tinha mudado, eles estavam bem felizes em relembrar... e eu também por presenciar a felicidade deles. Muito legal mesmo!

Voltamos a Juiz de Fora, iríamos almoçar num restaurante vegetariano que o Chuna conhecia, pensei: estou perdida meu Deus, kkkk. Mas até que foi bom, tinha coisas saudáveis e gostosas, kkk. Valeu a pena a experiência.

Eu e mozinho iríamos voltar depois do almoço, mas ficamos sabendo que os pais do Felipe iriam a JF também e que iriam passar na casa do tio Célio. Ficamos mais um tempo, tirei uma soneca e lanchamos... Mas estava ficando tarde e eles não chegavam e não queríamos pegar estrada a noite, então resolvemos partir. Despedimos de todos, agradecendo a agradável recepção e carinho de todos! Como sempre a ida a JF nos deixando bastante felizes, e dessa vez conhecendo lugares novos e incríveis! Não vejo a hora de voltar... Amei amei amei!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 21 de janeiro de 2018

Arredores serranos

Depois de um tempinho sem passearmos, por muitos motivos, resolvemos voltar a explorar os arredores da Serra da Mantiqueira. A ideia era, também, testarmos as jaquetas e luvas que havíamos comprado.

Particularmente, nunca havia sequer passado por algumas cidadezinhas próximas, inclusive algumas situadas em braços da serra, a leste da 040. A ideia era fazer um pequeno circuito, visitar inicialmente Mercês, passando naturalmente por Santa Bárbara do Tugúrio, e voltar por outro trajeto, a estrada que passa por Paiva e Oliveira Fortes, antes de pegar novamente a BR-040.

Pegamos a estrada com o dia lindo e ensolarado, seguindo nossos planos. Nossa, que calor! Havia um desvio a ser feito em Santa Bárbara, por conta de um problema de infra estrutura em uma ponte. Já havíamos feito o tal desvio por dentro da cidade quando fomos a Guarapari. Mas, dessa vez, uma pequena variante de terra estava pronta, deixando as coisas um pouco mais fáceis (e interessantes).

Adoramos Mercês. Muito aconchegante e arrumada. Além disso, almoçamos num ótimo restaurante, ligado a um hotel. Achamos totalmente por acaso. Chamava-se Hotel e Restaurante Meia Lua e, contava com uma comida mineira ótima, preço acessível e atendimento de primeira linha. Ficamos admirados. Um ótimo local e um motivo para retornar mais vezes à pequena cidadezinha.

De Mercês, pegamos o trajeto de volta, dessa vez desviando para a estrada de Paiva. Passando pelo pequeno lugar, não percebemos grandes atrativos, tirando a antiga estação ferroviária que, por mais derrubada que esteja, sempre chama minha atenção.

Estrada estreita e sinuosa. Grandes subidas e descidas, típicas de serra. Asfalto em boas condições. Íamos no sentido de Oliveira Fortes quando, de repente, topamos um trevo bem interessante, com uma saída em uma descida íngreme e uma pequena placa: Aracitaba, 9 Km. Minha lindinha logo disse: "Vamos?". Olhei aquela descida íngreme e aquele asfalto horroroso morro abaixo e pensei duas vezes. Mas, já estávamos ali e, se fosse inviável, poderíamos apenas dar meia-volta e retomar nossa rota. E morro abaixo fomos. Morro acima também. A estrada era bem ruim e novamente, totalmente de serra. Dessa vez, ao contrário da estrada principal (para Oliveira Fortes),  a qual tinha trechos muito altos, sobre os morros, essa parecia procurar vales, descendo sempre. Em pouco tempo chegamos a Aracitaba, com uma bonita igreja matriz e uma praça muito bem conservada. Como boa cidadezinha do interior, havia um evento com cavalos bem no centro. Estava repleta deles. Depois de uma breve rodada pela praça, seguimos nossa viagem. Voltamos ao trevo e seguimos para Oliveira Fortes.

Chegando lá, vimos mais uma pequena cidade, com um centro muito bem cuidado e uma bela estação, desativada, mas impecável (tão diferente da magnífica estação de Barbacena, a qual, infelizmente, está caindo aos pedaços).

O trecho final da estradinha, justamente o que a liga à 040, estava péssimo, com trechos repletos de buracos. Nada de mais para a Ténéré, mas, tomei cuidado extra. O retorno a partir da 040, foi tranquilo e nos ajudou a dissipar um pouco o calor que sentíamos, já que estávamos bem "paramentados".

Que passeio ótimo!