terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Uma nova parada

Resolvemos, neste domingo, voltar à região de Mercês. Mas dessa vez, a partir de uma indicação da Iriana, minha colega na escola, iríamos visitar um bar/restaurante à beira da estrada, pouco além do trevo da cidade. Trata-se do Açudes Bar, que possui várias opções de porções de peixes.

Saímos por volta das 10h30min, com a intenção de chegarmos ao destino mais ou menos no horário do almoço. O tempo estava quente, mas não abafado e havia uma pequena previsão de chuva para a região de Barbacena. Calibramos os pneus das motos ainda antes de deixarmos o estacionamento de casa e passamos no posto para a Rochelli abastecer a Crosser. Em seguida, pegamos a BR-040 no sentido Juiz de Fora e depois a BR-265 para Santa Bárbara do Tugúrio. A estrada até que estava bem vazia e a viagem foi bem tranquila. Fomos conversando o tempo todo, através dos comunicadores.

Chegamos ao Açudes Bar, um lugar simples e pedimos uma porção de tilápia e outra e batatas fritas. As tilápias estavam deliciosas. As batatas, que pareciam ter sido fritas bem na hora, estavam bem oleosas. Minha lindinha evitou comer as batatas e se concentrou no peixe. O local é bem agradável, tirando a musica (ruim) bem alta, e foi enchendo na medida em que o tempo passava. Ficamos conversando um bom tempo por lá, enquanto comíamos nossas porções.

Como tínhamos alguns trabalhos de áudio para fazer em casa, resolvemos voltar logo após a refeição, fazendo o trajeto de volta da mesma maneira como havíamos ido: conversando o tempo todo e curtindo uma ótima estrada, que é o trajeto da serra da Mantiqueira, conhecido na região como Serra de Santa Bárbara.

Mais um local visitado e uma boa referência para paradas na 265.

E mais um passeio para nossa conta desse ano.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

De novo?

Resolvemos voltar ao Jaburu! E logo lá, para onde fomos em nosso último passeio... Mas a ideia dessa vez foi diferente. A mãe da Rochelli queria muito conhecer a cachoeira e resolvemos que seria legal voltar lá com a família.

A viagem foi muito diferente também, pois fomos em dois carros. E o Fiestinha valente enfrentou muito bem o acesso de terra para a queda d'água.

Aproveitamos muito bem o dia e retornamos quando o tempo começou a virar. Conseguimos alcançar a estrada asfaltada antes que a chuva começasse a cair. E que chuva! O maior pé d'água no retorno de Ritápolis a São João del-Rei.

Mas valeu a pena. Todos gostaram da bela cachoeira do Jaburu no que acabou sendo um passeio muito diferente dos tradicionais passeios de moto.

sábado, 18 de novembro de 2023

Jaburu

Já há um bom tempo havíamos ido à cachoeira do Jaburu, em Ritápolis e, claro, queríamos retornar. A oportunidade veio neste sábado, com uma estranha onda de calor quase insuportável em nossa região. Nosso único receio eram as pancadas violentas de chuva que geralmente acompanham o calorão, mas estávamos de olho nas previsões do tempo, para que o passeio pudesse transcorrer sem maiores problemas.

Saímos por volta das 8h da manhã pegando a BR-265 no sentido São João del-Rei. A estrada estava com um movimento mediano, sempre com seus caminhões, mesmo sendo um sábado. Passamos por Barroso e atravessamos São João del-Rei buscando a saída para Ritápolis. O calor estava realmente intenso, difícil de aguentar quando parávamos em algum sinal, por conta das nossas roupas de viagem. Eu ainda tenho uma jaqueta velha, mas bem ventilada, para o verão. A Rochelli teve que abrir o fecho da jaqueta dela para aguentar o calorão quando estávamos parados ou em baixa velocidade, nas áreas urbanas.

Depois de São João, seguimos para Ritápolis. Passando o trevo, pouco à frente saímos da estrada à esquerda para pegar a via de acesso à cachoeira. A estradinha de terra estava bem cuidada, bem saibrada. Minha lindinha, contudo, ainda tem receio de pegar estradas de terra com sua moto (falta de prática, somente), ainda mais sabendo que esse acesso tem umas subidas e descidas consideráveis, com curvas fechadas. Mas seguimos devagar, conversando, pegando um poeirão de alguns caminhões pequenos que circulavam entre as fazendas e sítios, e deu tudo certo.

Chegamos à cachoeira, pagamos a entrada (R$15,00 por pessoa) e pudemos nos acomodar, tirando as roupas de moto e curtindo a pequena prainha de Ritápolis. O local está passando por reformas, para a construção do que parece ser um restaurante maior. Em termos de descanso, é um dos melhores lugares para se estar, com suas pequenas quedas d'água, escorregador de pedra, duchas naturais e preços acessíveis. Não estava lotado no horário em que chegamos, mas, devido ao calorão, foi enchendo com o passar das horas. O único ponto negativo foi que agora colocaram mais caixas de som (e com um som muito alto), o que atrapalha toda a ideia de descanso do lugar. Difícil descansar a cabeça com música (ruim) tocando alto e sem parar. Bem, não dá para esperar perfeição, não é mesmo?

Passamos boa parte do dia lá. Pedimos porções de lambari e fritas que, por sinal estavam deliciosas. Conversamos com outros frequentadores que se sentaram na mesa ao lado da nossa. Enfim, curtimos bem o lugar. Resolvermos voltar assim que notamos uma possibilidade de chuva forte (o céu estava rapidamente se enchendo de nuvens escuras). 

De qualquer forma, foi ótimo ter voltado à Cachoeira do Jaburu. Acho que seria interessante irmos de tempos em tempos. Tanto para sair da rotina e descansar um pouco quanto para a Rochelli ir perdendo o medo dos acessos de terra.

O retorno foi bem tranquilo. Estávamos com a alma lavada pelas águas da cachoeira.

A Cachoeira do Jaburu está definitivamente marcada nos nossos mapas de lugares para recarregar as baterias.









domingo, 12 de novembro de 2023

Almoço no Carroção

Hoje foi dia de um passeio bem rápido, apenas uma escapada de Barbacena durante o domingo.

Resolvemos ir a um lugar entre Carandaí e Pedra do Sino, chamado Carroção. O pessoal do grupo de moto costuma ir lá com bastante frequência e eu mesmo já havia feito uma parada para lanche no lugar. Naquela vez, um dos funcionários chegou a mostrar a estrutura do almoço, que é bem grande, em um espaço mais interno.

Pegamos as motos e saímos por volta das 11h para um passeio em que também testaríamos um novo suporte para a GoPro na minha moto.

Ao chegarmos, paramos no estacionamento coberto logo em frente e percebemos que o estabelecimento estava bem cheio. Entramos e vimos que o almoço estava bem completo, inclusive com churrasco, com um preço bem acessível e aproveitamos.

Depois do almoço, ficamos ainda um tempo do lado de fora (estava bem quente, com uma onde de calor incomum para a nossa região), e depois retornamos.

Um bom lugar para almoçar e dar aquela quebrada na rotina.


quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Finlândia brasileira

Resolvendo aproveitar a folga propiciada pela Semana de Outubro, definimos como um destino um pouco mais distante o distrito de Penedo, em Itatiaia, RJ. A recomendação partiu dos meus pais, que foram para lá no ano passado, se não me engano, para o encontro de turma de minha mãe. Ficaram encantados com a pequena vila que se vangloria e ter o natal o ano todo.

Marcamos o hotel com bastante antecedência, buscando conseguir bons preços pelas hospedagens e aguardamos ansiosamente a data da viagem chegar. Realmente estávamos precisando dar mais uma desligada das nossas rotinas. Depois da viagem que fizemos a São João del-Rei, até mesmo nossos pequenos passeios de moto ficaram mais escassos. Rodamos apenas uma vez no mês de setembro, para se ter uma ideia. Tem sido um ano muito puxado tanto para mim quanto para a Rochelli.

Reservamos três diárias no hotel Aromas de Penedo e torcemos para que o tempo ficasse bom no período, entre 8 e 11 de outubro, para que pudéssemos ir de moto. O plano B, claro, seria preparar o Fiestinha para a viagem. A uma semana da data de saída, ainda não tínhamos certeza de como iríamos. O tempo nessa época é muito doido, praticamente imprevisível. Mas, apesar da previsão de algumas pancadas de chuva para as datas escolhidas, bem como um tempo nublado para alguns dos dias, decidimos viajar de moto, pelo que preparei tanto a Ténéré quanto a Crosser nos dias que antecederam a viagem, pois minha lindinha iria trocar alguns dos seus plantões para ficar livre para viajar. A Ténéré, especialmente, necessitou de uma revisão (40.000 Km), troca do pneu dianteiro, além da troca da relação e de rolamentos (eixo dianteiro e da balança). Verdadeiras facadas bem divididas no cartão de crédito.

No dia da viagem, saímos bem cedo, por volta das 6h30min e pegamos a BR-040 em direção a Juiz de Fora. O movimento em geral estava pequeno por ser domingo. Em JF, pegamos o acesso para BR-267 no sentido Lima Duarte e Bom Jardim de Minas, com um pouco mais de movimento de caminhões e carros nessa estrada boa, porém de pista simples. Chegando em Bom Jardim, paramos para completar os tanques das motos, afinal, as próximas estradas seriam mais isoladas, com bons trechos de serra, e não queríamos ter qualquer imprevisto.

Saímos na direção sul de Bom Jardim, pegando a MG-457, via Santa Rita do Jacutinga, mas logo saímos à direita, num trevo muito simples para a LMG-815. Começamos a descer. As estradas ficaram mais simples e com um piso bem pior (característica atual de Minas Gerais), mas o cenário... Incrível. Fomos serpenteando a serra até chegarmos na bela cidade de Passa-Vinte, em cujo portal de entrada paramos para algumas fotos. De lá, rodamos mais um pouco até a divisa com o Estado do Rio de Janeiro e seguimos rumo a Falcão, Joaquim Leite e Quatis através da RJ-159. Depois da entrada dessa última cidade, passamos por um lugar chamado de Floriano, onde pegamos a BR-116, no trecho em que recebe o nome de Via Dutra, tomando o rumo oeste para Resende. Depois de passarmos em frente às instalações militares da AMAN, viramos à direita na estrada de acesso a Penedo, a RJ-163.

Ao chegarmos em Penedo, com o lugar cheio de turistas, já ficamos encantados com a arquitetura diferenciada e os inúmeros restaurantes e bares distribuídos nas duas ruas principais. Em pouco tempo chegamos ao nosso hotel e fizemos o check in.

Os dias em Penedo foram ótimos, de muito descanso e serviu para aproveitarmos bastante a gastronomia local. Já no domingo mesmo, aproveitamos um restaurante de comida mexicana (Mexicalli), um café finlandês e, à noite, fomos a um barzinho com música ao vivo (rock das décadas de 70, 80 e 90 da maior qualidade). Na segunda, até pensamos em fazer um dos roteiros das cachoeiras, com jeeps de agências locais, mas a previsão de chuva acabou nos fazendo mudar de ideia. Optamos por conhecer melhor a cidade, apreciando restaurantes especializados em truta (Rei das Trutas) e as lojinhas de artesanato e chocolates. No hotel, além do bom café da manhã, curtimos a piscina.

A terça-feira começou com um tempo um pouco pior do que o dia anterior, o que nos fez desistir de vez da ideia de visitarmos as cachoeiras da região. De fato, focamos ainda mais a viagem na gastronomia e em passear pelo pequeno distrito. Depois do café no hotel, saímos para conhecer mais dos pequenos shoppings e mais fábricas de chocolate. Pelo que pudemos notar, Penedo fica bem vazia nos dias de semana. É um lugar turístico focados nos finais de semana, assim como Tiradentes. Almoçamos mais uma truta deliciosa e lanchamos mais uma vez no café finlandês. À noite, preparamos nossas coisas para a jornada de volta.

Na quarta-feira, tomamos o café da manhã do hotel, colocamos nossas roupas, levamos os baús para as motos e providenciamos o check out. O hotel é muito bacana, com bom atendimento e dinâmico quanto a horários e limpeza do quarto. Tudo sem qualquer problema. Partimos, atravessando pela última vez o pequeno distrito e paramos no pórtico de entrada para algumas fotos.

No retorno, pela Dutra, o movimento já estava intenso, mas não houve qualquer problema. Retornamos pelo mesmo trajeto até Bom Jardim de Minas (Quatis, Joaquim Leite, Falcão, Passa-Vinte, Bom Jardim). Contudo, a partir dali, tomamos outro caminho: viramos à esquerda na BR-267 e depois à direita, no trevo de Arantina. Seguimos por essa pequena cidade, onde fizemos uma pequena parada num posto para limpar a viseira da Rochelli e chegamos em Andrelândia. Que bela surpresa! A cidade é muito bonita e limpa. Não imaginávamos. Com bonitas praças e casarões históricos. Fizemos uma parada em uma lanchonete especializada em empadas (muito boa, por sinal). Seguimos, depois, no sentido São Vicente de Minas, para lá, alcançarmos a MGC-383 para tomarmos o rumo de Madre de Deus de Minas.

Pela MGC-383, seguimos direto até a nossa conhecida BR-265 e viramos à direita para São João del-Rei, onde fizemos a última parada da viagem, no Legítimo Rocambole. Dali até Barbacena, foi apenas um pulo, como já estamos acostumados.

Foi mais uma viagem incrível para a nossa conta. Conhecemos várias cidades e uma bela região para passeios de moto. Esperamos conhecer mais algumas cidades do interior do Rio de Janeiro em próximas oportunidades. Temos algumas outras ideias para Minas Gerais também, claro!