domingo, 25 de julho de 2021

Grande companhia, grande estrada

Hoje foi dia de passeio especial, com a companhia do grande Tio Célio, vindo especialmente de Juiz de Fora para conhecer as estradinhas aqui das bandas de Barbacena! Cara, com essa pandemia, quanta saudade!

Combinamos com uns poucos dias de antecedência um passeio pela região e, como rota, logo me veio à mente a belíssima estrada de Santana do Garambéu, a qual visitei há algumas semanas. Outras possibilidades também: Bichinho, Santana dos Montes, etc. Mas, como estrada, estrada mesmo, tinha que ser uma bem perfeita. Ainda poderíamos ir à Cachoeira da Água Limpa, pegando um trecho de estrada de chão, como sei que ele gosta. A Rochelli não poderia nos acompanhar, pois tinha conseguido um trabalho de fotografia bem no dia. Uma pena.

O ponto de encontro foi o posto Shell próximo ao Bahamas Mix, em que cheguei primeiro. O Tio Célio acabou parando em Santos Dumont na vinda de Juiz de Fora por conta do frio intenso. Realmente, quando saí de casa, o ar ainda estava bem gelado. Imagino como estava a BR-040 na região da serra.

Deixamos o posto por volta das 9h30min e seguimos para o Distrito de Campolide. Queria mostrar a antiga estação para o Tio Célio, além do ótimo restaurante do Zazaga, com especialidade em peixes. De lá seguimos pelo asfalto remendado até Ibertioga, onde paramos para um café rápido. Tomamos em seguida o rumo de Santana do Garambéu, com a estrada melhorando e a vista ficando incrível. Mostrei para o Tio Célio a Serra de Ibitipoca ao longe (não tão longe assim), bem visível, no dia seco e ensolarado de inverno.

Após uma breve parada no trevo de acesso à estrada de Santana do Garambéu (em sua separação do traçado que vai para Piedade do Rio Grande), avisei que a vista e a estrada ficariam muito mais interessantes. O Tio Célio nem acreditou, pois já estava gostando demais da estrada. Bem, acho que ele não se decepcionou. Mais uma vez a estrada de Santana do Garambéu pode encantar, com seus altos e baixos, subidas e descidas bloquetadas e uma ótima manutenção.

Em Santana, parei propositalmente na singela igreja de São Francisco de Assis, construída com pedras. Muito legal. Ali, incrivelmente, encontramos um cara que passou a nos perguntar sobre o passeio e tal. E não é que o cara era de Barra do Piraí, cidade onde o Tio Célio morou por alguns anos. Até conheciam as mesmas pessoas! Kkkk. Coincidências de viagens!

Na igreja decidimos ir até a Cachoeira da Água Limpa, pela estrada de chão. Nossa! E como estava seco! Alguns pontos, parecia talco ou, sei lá, a Lua! Kkkk Tomei até um susto em um bolsão de pó em uma descida. Para minha surpresa, não havia mais o mata-burros longitudinal do qual eu e a Rochelli tivemos que desviar por uma tronqueira na outra vez.

Chegamos na cachoeira e tudo estava vazio. Também, neste frio... O trailer estava fechado e o local parecia semi-abandonado. De qualquer forma, o curso d'água continua lindo, desaguando no Rio Grande, lá em baixo. O Tio Célio adorou a cachoeira e aproveitamos para tirar fotos, comer as (humildes) provisões que levei e conversar bastante.

Decidimos não nos demorar muito por lá, para que pudéssemos ainda passar na casa dos meus pais em Barbacena, antes que o Tio Célio pudesse voltar a Juiz de Fora em um horário conveniente (em que ele não morresse congelado, kkkk).

Retornamos a Santana e seguimos para Ibertioga, onde o Tio Célio queria comprar um queijo caseiro para levar (tínhamos visto uns bons queijos artesanais quando, na ida, paramos para o café). Depois de Ibertioga, lembrei que ele queria experimentar a Ténéré na estrada e tal. Parei e propus trocarmos as motos, no que seria uma ótima experiência também para mim, com a Falcon.

Que moto diferente! Frente mais pesada, mais grudada no chão, macia e com um grande torque em baixa rotação. Bem diferente mesmo! Seguimos assim até alcançarmos novamente o Distrito de Campolide, no que deu para rodar uns bons quilômetros com a Falcon. A Ténéré não fez feio não, claro... É uma ótima moto, como sou suspeito para falar.

De Campolide, retornamos a Barbacena, encontramos meus pais para colocar um pouco mais da conversa em dia.

Sempre bom rodar com Tio Célio! Com toda a sua experiência e muita conversa... Alguns destinos já engatilhados e em breve voltaremos às estradas!























quarta-feira, 21 de julho de 2021

Ponto Chique do Martelo e Padre Brito

Bem, hoje foi dia de fazer um pequeno passeio. Resolvi voltar ao Distrito de Padre Brito, pois já faz muito tempo que eu e a minha lindinha fomos lá. Para se ter uma ideia, ainda estava com a Brosinha. Assim, voltar com a Ténéré era bem uma novidade (quantos motivos bestas para revisitar os lugares, não é mesmo? kkkk).

Visualizando mapas, também descobri que existe, no largo ao lado da igreja principal, um marco de sesmaria, o que, claro, aguçou minha curiosidade histórica.

Fui sozinho, pois a Rochelli estava trabalhando. Aproveitei as férias escolares e o dia perfeito de inverno para espairecer e curtir a estrada. Por sinal, uma operação tapa-buracos foi feita na parte que, outro dia mesmo, estava terrível, logo após o distrito de Campolide.

Foi bom pegar um pequeno trecho de uma boa estrada de chão novamente. Belas vistas e muita poeira!

O Distrito de Padre Brito me pareceu mais bem cuidado, comparando da última vez que lá estive. Continua parecendo uma cidade-fantasma. Ninguém nas ruas. Em se tratando de período de pandemia, na verdade, isso é bom.

Encontrei facilmente o marco, já muito desgastado pelo tempo e tirei fotos. Aproveitei para tirar algumas fotografias do distrito e também, no retorno, do pequeno lugarejo de Ponto Chique do Martelo.

É um bom lugar para retornar e tentar encontrar um acesso direto para Barroso em uma nova visita. Já andei espiando os mapas e parece bem viável... Quem sabe!

Bem, por mais perto que seja, como sempre digo, o importante é não ficar parado!