Combinamos com uns poucos dias de antecedência um passeio pela região e, como rota, logo me veio à mente a belíssima estrada de Santana do Garambéu, a qual visitei há algumas semanas. Outras possibilidades também: Bichinho, Santana dos Montes, etc. Mas, como estrada, estrada mesmo, tinha que ser uma bem perfeita. Ainda poderíamos ir à Cachoeira da Água Limpa, pegando um trecho de estrada de chão, como sei que ele gosta. A Rochelli não poderia nos acompanhar, pois tinha conseguido um trabalho de fotografia bem no dia. Uma pena.
O ponto de encontro foi o posto Shell próximo ao Bahamas Mix, em que cheguei primeiro. O Tio Célio acabou parando em Santos Dumont na vinda de Juiz de Fora por conta do frio intenso. Realmente, quando saí de casa, o ar ainda estava bem gelado. Imagino como estava a BR-040 na região da serra.
Após uma breve parada no trevo de acesso à estrada de Santana do Garambéu (em sua separação do traçado que vai para Piedade do Rio Grande), avisei que a vista e a estrada ficariam muito mais interessantes. O Tio Célio nem acreditou, pois já estava gostando demais da estrada. Bem, acho que ele não se decepcionou. Mais uma vez a estrada de Santana do Garambéu pode encantar, com seus altos e baixos, subidas e descidas bloquetadas e uma ótima manutenção.
Na igreja decidimos ir até a Cachoeira da Água Limpa, pela estrada de chão. Nossa! E como estava seco! Alguns pontos, parecia talco ou, sei lá, a Lua! Kkkk Tomei até um susto em um bolsão de pó em uma descida. Para minha surpresa, não havia mais o mata-burros longitudinal do qual eu e a Rochelli tivemos que desviar por uma tronqueira na outra vez.
Chegamos na cachoeira e tudo estava vazio. Também, neste frio... O trailer estava fechado e o local parecia semi-abandonado. De qualquer forma, o curso d'água continua lindo, desaguando no Rio Grande, lá em baixo. O Tio Célio adorou a cachoeira e aproveitamos para tirar fotos, comer as (humildes) provisões que levei e conversar bastante.
Decidimos não nos demorar muito por lá, para que pudéssemos ainda passar na casa dos meus pais em Barbacena, antes que o Tio Célio pudesse voltar a Juiz de Fora em um horário conveniente (em que ele não morresse congelado, kkkk).
Que moto diferente! Frente mais pesada, mais grudada no chão, macia e com um grande torque em baixa rotação. Bem diferente mesmo! Seguimos assim até alcançarmos novamente o Distrito de Campolide, no que deu para rodar uns bons quilômetros com a Falcon. A Ténéré não fez feio não, claro... É uma ótima moto, como sou suspeito para falar.
De Campolide, retornamos a Barbacena, encontramos meus pais para colocar um pouco mais da conversa em dia.
Sempre bom rodar com Tio Célio! Com toda a sua experiência e muita conversa... Alguns destinos já engatilhados e em breve voltaremos às estradas!