Surgiu a necessidade de que a escola em que eu trabalho enviasse um professor para uma capacitação em Juiz de Fora e, nada mais justo que esse professor fosse o coordenador do Ensino Médio, função que atualmente ocupo. Inicialmente a informação que eu havia recebido era de eu teria de ir de ônibus, por conta de ressarcimentos de diárias e valores gastos com transporte e alimentação, etc. Ou seja, questões burocráticas. No entanto, conversando com o Maicon, diretor da escola, busquei, com o apoio dele, a possibilidade de ir à Juiz de Fora em veículo próprio e de véspera, pois assim poderia passar uma noite no apartamento dos meus pais e também me deslocar com calma para o evento no dia seguinte. Com o preenchimento de alguns formulários e com a comunicação burocrática com as chefias (que incluía a anotação dos valores de partida e chegada do hodômetro da moto - mesmo sem qualquer ressarcimento de combustível - vai entender...) chegou a autorização. Tanto cuidado... Talvez estivesse com o receio de eu ir até o Piauí e voltar no mesmo dia ao invés de ir à tal capacitação. Acredito que mesmo que eu não tivesse qualquer estorno dos valores ainda assim preferiria ir de moto, para poder pegar um pouco de estrada. Trabalhar e fazer terapia rodoviária ao mesmo tempo. Sai até barato, pois eu iria gastar para rodar de qualquer jeito, em qualquer dia da semana que eu pudesse. kkkk
Saí de Barbacena na terça por volta das 15h30min e fiz uma viagem bem tranquila. A BR-040 é uma velha conhecida e o trecho entre Barbacena e Juiz de Fora foi, de longe, o que mais percorri, já que cursei História na UFJF. Fazia o trajeto toda semana indo e voltando entre as cidades. O dia estava bem frio e nublado, mas foi clareando na medida em que eu descia a serra até ficar bem limpo e com bastante luz daquele fiz de tarde de inverno, que eu adoro. A estrada não estava muito movimentada, porém as obras na via estavam fazendo uns gargalos e algumas partes com pare e siga fizeram uns bons engarrafamentos. Bom que resolvi ir de véspera.
Passei sozinho uma noite tranquila no apartamento e, logo pela manhã tomei um cafezinho e chamei um Uber para o Colégio Jesuítas (não era certo ter estacionamento). Pude chegar descansado para o evento do dia inteiro que até foi bem dinâmico.
O retorno, já à tardinha, foi bem tranquilo, apesar da estrada com grande movimento e em obras de recuperação.
No geral, foi uma boa oportunidade de quebrar a rotina e, mesmo a trabalho, curtir uma boa e conhecida estrada com a Ténéré.
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