sexta-feira, 25 de julho de 2025

Uma escapada às vezes faz bem

Petrópolis... Um lugar em que queríamos muito passar uns dias e visitar tudo que tem para oferecer. Que cidade incrível! Resolvemos então marcar uma mini viagem para lá. Duas noites. De quarta a sexta. Daria para visitar tudo.

Saímos quarta bem cedinho, friozinho. Resolvemos tomar café na estrada mesmo, que é algo que sempre adoramos. Paramos bem pertinho, logo no alto da serra em Correia de Almeida. Tomamos aquele café caprichado e seguimos viagem. Um chãozinho bom, mas de moto nem vemos. Só curtimos a viagem. Pegamos estrada.

Chegando em Três Rios paramos novamente para um lanche, pois almoço não teria nas paradas. Aproveitei para saber se o museu de motos que pretendíamos visitar em Petrópolis abriria. Falaram que abririam para nós, porém chegaríamos muito tarde e então abortamos a idéia, resolvemos deixar para próxima. O Daniel e a Antonieta também estavam a caminho, porém para eles é bem mais perto, já que sairiam do Rio de Janeiro.

Chegamos na cidade, rumo ao hotel. O checki-in era só às 14h. Chegamos mais cedo e estavam arrumando o quarto. Resolvemos então ir até a catedral enquanto isso, já que era praticamente do lado do hotel e daria para ir a pé mesmo. Que igreja maravilhosa, gigante e cheia de história. Eu fiquei deslumbrada com a beleza daquele lugar. Andamos, tiramos fotos e ficamos esperando o Daniel e Antonieta que não conseguiram vaga para o carro perto e seguiram para o hotel deles. Desencontro. Porém estávamos conversando e combinando de sair após os chek-ins. Voltamos para o hotel e já subimos para o quarto com as bagagens. Para nossa surpresa, uma banheira no banheiro do nosso quarto. Não constava informação sobre isso no Booking.com. Que surpresa boa. Uma coisa que amo muito é banheira, kkk. Organizamos tudo e saímos para almoçar. Um restaurante bem em conta perto do hotel, simples porém com um sabor muito bom. Alimentados.

Combinamos de encontrar com o pessoal no Museu Imperial para visitá-lo e fomos para lá. Uma fila gigante se formou na entrada, já que era um dia gratuito. Sentamos e esperando o Daniel e a Antonieta chegarem para entrarmos juntos. Peguei os ingressos para todos para garantir. A fila foi diminuindo e logo chegaram. Entramos. Que coisa linda também. É incrível como tudo nessa cidade é lindo. Ver como tudo era na época, quartos, salas... Tudo tão chique e bonito. Mas também com coisas muito simples em relação a hoje. Felipe como um bom historiador foi me contando tudo que sabia sobre aquele lugar, já que ele já havia visitado outras vezes com excursões de escola, etc. Olhamos cada detalhe, rimos, ficamos impressionados e nada de celular. Proibido! Acho certo pois se tivessem fotos perderia toda a emoção de ir conhecer a primeira vez. Recomendo muito!

Saímos e já era noite. Um passeio mais demorado devido ao tamanho daquele palácio. Mais uma visita feita com sucesso. Saímos de lá e o Daniel já queria tomar aquele chocolate quente conhecido de Petrópolis. O chocolate é algo muito forte na cidade. Fomos no Kats. Parecia ser bem conhecido. Porém decepcionante para mim e creio que para o Felipe também. Infelizmente o atendimento foi muito falho e muito caro pelo que oferece. Chocolate quente grande que parecia PP... Muito gostoso, porém... kkk. Mas "teve bom". Batemos papo e valeu pelo passeio. Seguimos para nossos hotéis. Já combinando algo para o dia seguinte às 10h. 

Acordamos cedo para tomar aquele café gostoso de hotel (uma das melhores coisas de ficar em hotéis). Eu comi bastante... Felipe também não ficou para trás, kkk. Subimos para o quarto novamente para ver o que faríamos, se o outro casal havia mandado mensagem para o novo passeio... Nada deles. Sumiram. Acho que passaram da hora. Eu e Felipe resolvemos sair assim mesmo e ir até a casa de Santos Dumont, a que já queríamos ir quando fôssemos para a cidade. Então seguimos para lá. Uma filinha, como sempre. Pagamos R$10,00 e entramos. Que casinha bonitinha e bem planejada. Simples... Muito simples. Mas um espetáculo. Vimos tudo, conversamos... Quando já estávamos no final da visita o Daniel mandou mensagem dizendo que estavam lá perto e que estavam esperando a gente. Descemos e fomos encontrá-los, porém minha cabeça parecia que ia explodir e o Felipe foi buscar um remédio pra mim. Nesse meio tempo Daniel e Antonieta resolveram visitar a casa também... Desencontro, kkkk.

Então esperamos os dois para irmos ao museu de brinquedos. Todos queriam ir. Deu certo e todos entraram juntos no museu, kkk. E vou te falar... Que lugar maneiro. Que nostalgia. Eu não sabia se ficava feliz ou triste. Tanta coisa boa, tanta lembrança. Hoje as crianças não sabem o que é um brinquedo mais. Triste. Só celular, computador... Só. Felipe e Daniel conversaram tanto em cada brinquedo que paravam. Muitas lembranças. Visita boa. Indico muito também... Ficamos um bom tempo por lá e ganhamos uma pipoca de brinde. O lugar do museu parecia uma vila. Tinha lojinhas de lembranças, chocolates e tal. Também tinha um restaurante, que resolvemos conhecer, já que estava na hora do almoço quando saímos. Não era muito barato, mas já havíamos entrado... E que comida maravilhosa: muita opção de peixe, que eu amo. Almoçamos bem, com qualidade.

O pessoal foi de carro para encontrar a gente no centro da cidade e, como queríamos ir no quitandinha, fomos de carona com eles. Um frio do cão... Parecia a Europa. Ficou até bonita a paisagem. Tiramos algumas fotos do lado de fora e logo entramos. Muitoooo friooo, kkkk. Começamos a visita... Um lugar espetacular. Com muitos espaços legais, artes... Parecia um mundo a parte lá dentro. Rodamos muito e vimos tudo, cada detalhe. No final encontramos um salão de jogos com sinuca, boliche... Claro que iríamos querer jogar um boliche. Muito divertido e com muitas risadas, pois não sabíamos quem era o pior ali, kkk. A hora voou. Mas foi muito divertido. Saímos de lá e já era noite. Daniel e Antonieta deixaram a gente perto do Katz. Seguimos rumo ao hotel, mas antes passamos no supermercado pra comprar alguns petiscos e um vinho para aproveitarmos a última noite no hotel. Na manhã seguinte já iríamos pegar estrada após o delicioso café do hotel. Deixamos tudo mais ou menos pronto e curtimos o restinho da noite fria de Petrópolis no hotel.

De manhã descemos para tomar aquele café caprichado, demos mais uma volta na parte da manhã (o Palácio de Cristal estava se preparando para o Festival do Chocolate, no final de semana seguinte), pegamos estrada rumo a Barbacena novamente. Fizemos algumas paradas ara lancharmos, sem muita fome para almoço.

Viagem tranquila, com segurança... Chegamos em um bom horário ainda antes de anoitecer. Com mais uma viagem incrível na conta. Que lugar espetacular, que viagem incrível... Amamos muito e voltaremos em novas oportunidades. 
















terça-feira, 22 de julho de 2025

Introdução à viagem de moto

O passeio dessa terça-feira foi bem diferente. Aproveitando as pequenas férias do meio de ano, cada pequena oportunidade de rodar é boa para descansar a mente e desconectar da rotina de trabalho da semana anterior. Aproveitando também as férias escolares, meu irmão Leonardo veio de Curitiba com meu sobrinho Moisés, para passar uns poucos dias aqui em Barbacena. Da outra vez em que vieram, no início do ano, se não me engano, o Moisés andou de moto comigo pela primeira vez, apenas para deixá-lo na casa dos meus pais. Dessa vez, ele me disse que seria legal dar uma volta para conhecer algum lugar perto da cidade, um passeio verdadeiro, pegando alguma estradinha. Não precisava falar duas vezes, não é mesmo?

Propus algumas rotas e a por que ele mais se interessou foi uma de base histórica: Estrada Real, para a fazenda da Borda do Campo, passando por Antônio Carlos e remetendo às origens do caminho do ouro e do arraial que deu origem à Vila de Barbacena. Coincidentemente, foi também uma das primeiras rotas que fiz com a Rochelli ainda quando namorávamos. Também foi a primeira vez em que eu e a Rochelli passeamos em duas motos, sendo a primeira vez que ela pegou uma estrada de moto.

Meu irmão deixou o Moisés na minha casa logo pela manhã. Emprestei meu antigo capacete e minha jaqueta de verão para ele, lembrando-o de agasalhar bastante, pois, como é inverno, estava fazendo muito frio e iríamos para uma região de mata em meio a serra. Dadas algumas dicas de como se segurar e sobre balanceamento nas curvas, saímos cruzando a cidade e pegando a MG-135 para o aeroporto, para o distrito de Sá Fortes e, finalmente chegando em Antônio Carlos. Infelizmente não tínhamos comunicadores para conversarmos claramente (um deles está conectado ao capacete da Rochelli), mas fomos trocando ideia nos trechos de menor velocidade.

Em Antônio Carlos, pegamos a estrada de chão para a antiga Fazenda da Borda. Paramos lá para que eu mostrasse um pouco da história da região e tiramos algumas fotos junto ao marco da Estrada Real. Depois, seguimos para o antigo Seminário da Borda do Campo, cujos portões estavam abertos, o que permitiu que entrássemos para apreciar a bela e imponente contrução. Perguntei ao Moisés como estava o passeio, o que estava achando e ele me disse que estava bem legal e que queria ir a mais algum lugar. Pensei em uma lanchonete rápida e com acesso por outra estrada, mais rápida. Decidimos ir ao Nosso Pão de Queijo, da BR-040, para que ele tivesse uma experiência diferente, em uma estrada de mais grande porte. Pegamos o trajeto de volta da MG-135 para Barbacena, onde demos uma paradinha para que eu abastecesse a Ténéré. Aproveitei que o posto estava bem vazio e pedi para que dessem uma lavada rápida na moto, já que eu e a Rochelli iríamos viajar já no dia seguinte para Petrópolis.

Pegamos a 040 e rodamos os poucos quilômetros até a lanchonete, na qual pudemos comer e conversar mais um pouco. Deu para ver que, na medida em que rodamos mais, o Moisés foi relaxando mais na garupa e pôde aproveitar bem mais a liberdade que a moto proporciona.

Depois disso, voltamos para Barbacena e para a casa dos meus pais, onde iríamos almoçar.

Será que teremos mais um companheiro de moto no futuro? Kkkk. Brincadeira. 

Temos mesmo é que aproveitar as experiências do presente, pois é disso que se tratam as viagens de moto: aproveitar o trajeto, independentemente do destino.


terça-feira, 15 de julho de 2025

Útil ao agradável

Tecnicamente, não posso chamar essa viagem de um passeio, mas existem oportunidades em que algo pode ser transformado conforme a abordagem que adotamos e um pouco de articulação e sorte também. Juntar o útil ao agradável, como se diz.

Surgiu a necessidade de que a escola em que eu trabalho enviasse um professor para uma capacitação em Juiz de Fora e, nada mais justo que esse professor fosse o coordenador do Ensino Médio, função que atualmente ocupo. Inicialmente a informação que eu havia recebido era de eu teria de ir de ônibus, por conta de ressarcimentos de diárias e valores gastos com transporte e alimentação, etc. Ou seja, questões burocráticas. No entanto, conversando com o Maicon, diretor da escola, busquei, com o apoio dele, a possibilidade de ir à Juiz de Fora em veículo próprio e de véspera, pois assim poderia passar uma noite no apartamento dos meus pais e também me deslocar com calma para o evento no dia seguinte. Com o preenchimento de alguns formulários e com a comunicação burocrática com as chefias (que incluía a anotação dos valores de partida e chegada do hodômetro da moto - mesmo sem qualquer ressarcimento de combustível - vai entender...) chegou a autorização. Tanto cuidado... Talvez estivesse com o receio de eu ir até o Piauí e voltar no mesmo dia ao invés de ir à tal capacitação. Acredito que mesmo que eu não tivesse qualquer estorno dos valores ainda assim preferiria ir de moto, para poder pegar um pouco de estrada. Trabalhar e fazer terapia rodoviária ao mesmo tempo. Sai até barato, pois eu iria gastar para rodar de qualquer jeito, em qualquer dia da semana que eu pudesse. kkkk

Obviamente, a Rochelli não poderia ir por conta da escala de trabalho dela, a não ser que fizesse alguma troca, o que não faria sentido nenhum pois o evento seria das 9h às 16h e ela prefere guardar suas preciosas trocas para os dias em que estamos mais livres para fazer viagens maiores.

Saí de Barbacena na terça por volta das 15h30min e fiz uma viagem bem tranquila. A BR-040 é uma velha conhecida e o trecho entre Barbacena e Juiz de Fora foi, de longe, o que mais percorri, já que cursei História na UFJF. Fazia o trajeto toda semana indo e voltando entre as cidades. O dia estava bem frio e nublado, mas foi clareando na medida em que eu descia a serra até ficar bem limpo e com bastante luz daquele fiz de tarde de inverno, que eu adoro. A estrada não estava muito movimentada, porém as obras na via estavam fazendo uns gargalos e algumas partes com pare e siga fizeram uns bons engarrafamentos. Bom que resolvi ir de véspera.

Passei sozinho uma noite tranquila no apartamento e, logo pela manhã tomei um cafezinho e chamei um Uber para o Colégio Jesuítas (não era certo ter estacionamento). Pude chegar descansado para o evento do dia inteiro que até foi bem dinâmico.

Quando foi feito o encerramento, apressei-me para chamar o Uber que me levaria de volta ao apartamento, pois, como depois se confirmaria, imaginei que a demanda por transporte a partir do Jesuítas ficaria enorme. De fato, o retorno saiu bem mais caro, mas não demorou muito para que eu encontrasse um motorista e, em pouco tempo, já estava de volta.

O retorno, já à tardinha, foi bem tranquilo, apesar da estrada com grande movimento e em obras de recuperação.

No geral, foi uma boa oportunidade de quebrar a rotina e, mesmo a trabalho, curtir uma boa e conhecida estrada com a Ténéré.