sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Cicerone de estrada

Sexta-feira, dia já tradicional de pegar a estrada. Quando fomos a Vitorinos, o Samuel havia me dito que estaria de férias também nas próximas sextas-feiras e então deixamos combinado mais um passeio. De vários destinos interessantes, com estradas bem legais para ele conhecer, fechamos Lagoa Dourada, através da bela estrada MG-275, que passa por Carandaí.

Saímos por volta das 8h a partir do mesmo ponto de encontro, o posto Petrobrás do Belvedere. Pegamos a BR-040 e seguimos no sentido norte, para Ressaquinha e Carandaí. O dia estava incrível: tempo ameno com um dia completamente ensolarado. A 040 estava com um fluxo médio, o que permitiu darmos uma boa esticada nas motos. A CG-160 Fan do Samuel fez bonito na estrada. Leve, ágil e com uma potência bem legal para uma 160. A Ténéré, com toda a parafernalha colocada ao longo dos anos, mais a resistência imposta pelos baús laterais (levados por um nobre motivo), estava com um desempenho semelhante, kkkk. Bem, passeios e viagens de moto não são sobre velocidade, mas sobre apreciar as estradas. Mais tarde, fiquei ainda mais perplexo com a autonomia da pequena notável do Samuel: 600 km!

Depois de Carandaí, continuamos pela estrada estadual que já é uma das minhas preferidas. Passagens altas com vistas para a Serra de São José, ao longe; vales com grandes fazendas e um traçado que parece ter sido feito sob medida para motocicletas. Tenho certeza de que o Samuel curtiu, afinal, a escolha da rota foi completamente intencional.

Chegando em Lagoa Dourada, fizemos um pequeno tour pela parte alta das antigas igrejas, com uma breve parada para trocar as impressões sobre a rota e as pilotagens, além de alguns detalhes sobre as motos. Descemos para o centro e, lógico, para a objetivo obrigatório: rocamboles. Daí o motivo dos baús extras. Lanchamos, compramos alguns legítimos rocamboles de Lagoa Dourada e decidimos que era hora de voltar.

O retorno se deu pela mesma rota, por escolha do Samuel, que teria oportunidade de curtir novamente aquela ótima estrada, além da maior velocidade, posteriormente, na 040. No retorno, fizemos ainda algumas paradas na localidade de Arame (para trocar a bateria da GoPro) e em Carandaí (por causa de algum problema com as luvas do Samuel). Ah, foi legal poder fixar uma das GoPros na CG desta vez, possibilitando uma nova perspectiva para fotos. Vou pensar em mais formas de compartilhar as câmeras, gerando novos ângulos nos registros dos passeios.

É isso aí. Um passeio rápido remetendo à essência do motociclismo: boas estradas sem horários, rotinas ou compromissos. Liberdade.











Nenhum comentário:

Postar um comentário