sexta-feira, 3 de junho de 2022

Distritos

Sexta-feira de passeio curto e solo. Como sempre, aproveitando as pequenas folgas para conhecer lugares, mesmo que próximos.

Na véspera, pensamos em algumas ideias de passeios e viagens. Algumas inclusive bem longas. Mas, na manhã de sexta, a Rochelli não acordou muito bem e manifestava sintomas de alguma virose. O jeito foi rodar sozinho novamente, ficando minha lindinha em casa, convalescendo.

Escolhi então fazer um passeio por alguns distritos de Barbacena e por caminhos meio aleatórios, fazendo bastante off-road. Seria um teste interessante para o sistema de estabilização de imagem da nova GoPro e também aproveitaria para visitar alguns distritos que eu não conhecia.

Saí por volta das 8h e peguei a estrada para Sá Fortes, onde segui pela antiga União Indústria até a linda Fazenda Campo Verde e a Capela de Nossa Senhora da Glória. Como é o trajeto da União Indústria e da Estrada Real, já havia visitado a localidade em 2015 e 2019. De qualquer forma, vale sempre a pena parar por ali, pela beleza e paz do local. Em seguida, desviei da estrada principal, pegando um acesso para Correia de Almeida, mas que também me possibilitaria chegar aos distritos de São Sebastião dos Torres e Mantiqueira do Palmital, como pude verificar nos mapas que carreguei no Garmin.

A estrada, vicinal, piorou bastante, com trechos de muito cascalho solto, areia funda, valas e muitas subidas e descidas. Mas a região, no meio da Serra da Mantiqueira, é muito bonita. E o camponês, simpático, sempre cumprimenta os viajantes. Bom hábito de roça. Avançando lentamente, alcancei duas bem cuidadas igrejas ao longo do caminho, cujos nomes desconheço (não encontrei referências nos mapas da internet) e fui seguindo para Torres, mas por dentro, no sentido oposto ao acesso principal, via BR-040.

Ao chegar ao distrito, após uma estrada muito técnica, dei aquela paradinha para registrar e segui viagem. Mais trechos complicados, íngremes e com cascalho ou areia me levaram à localidade de Mantiqueira do Palmital. Os dois distritos são muito pequenos e rurais. Surpreendeu-me bastante o relevo da região e das pequenas vilas. Acho que esperava vales mais planos entre os morros, mas não. Os próprios distritos são bastante acidentados.

Segui as estradinhas até a saída para a BR-040, bem próxima ao pedágio, mas logo depois dele. Ótimo. Não teria que pagar a ida. Vantagem de usar as estradas que levam o dobro do tempo. Kkkkk. Mas, nos passeios de moto, não estamos contra o tempo... Isso é o mais legal. Já basta a vida corrida.

Já na 040, segui para Correia de Almeida e lembrei-me de que ainda não havia tomado café. Resolvi então parar em uma lanchonete bem legal à beira da rodovia, chamada Panela de Minas, já conhecida de passagem, mas em que nunca havia parado. Pedi um café-com-leite com pão de queijo (bem mineiro). Tudo ótimo!

Ainda era cedo para voltar para casa e a ideia era seguir para o Distrito do Campestre II, então, prossegui no sentido Santos Dumont. No último retorno antes da descida da serra, peguei a estrada de acesso ao distrito. Mais uma estrada em más condições. Essa, tinha trechos antes asfaltados, mas que agora estavam piores do que as estradas de chão: quinas vivas de asfalto, crateras e trechos com calçamento emergencial muito irregular.

Ao chegar, mais um pequeno distrito de Barbacena, este, segundo consta, bem na divisa do Município, tendo inclusive alguns prédios pertencentes a Oliveira Fortes. Segui mais à frente, em busca do acesso para a chamada Rampa do Vale do Japão, ponto de salto de parapentes. Mais paisagens bonitas e rurais em meio à Serra da Mantiqueira.

A estrada foi ficando cada vez mais simples até o ponto de acesso à rampa, que estava fechado. Já imaginava, pois os saltos devem acontecer aos finais de semana. Mas foi muito bom conhecer finalmente o acesso para o lugar, pois a Iriana, uma colega da escola já havia me falado que valia muito a pena conhecer. Bem, anotado para eu e a Rochelli voltarmos em um dia de evento.

Depois de tantas estradas interessantes, tanto pelas paisagens quanto pelo ótimo off-road que propiciaram, chegou a hora de voltar. O retorno, foi pela velha conhecida 040, em um contraste absurdo. Rapidamente, estava em casa.

Renovado, mais uma vez.


















4 comentários:

  1. Esse meu sobrinho é fera!!!!! Que passeio! Que visual! Mto mto bom.

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  2. Conheço bem esta regiâo , meu pai tem um sitio na pedra ,perto da igreja do divino

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