sábado, 17 de maio de 2025

Encontro em JF

Esse foi um daqueles passeios diferentes do que a gente estava imaginando. Ao longo da semana, eu e a Rochelli estávamos pensando em andar de moto no sábado, e alguns destinos possíveis seriam as cidades de Moeda e Belo Vale, para ela conhecer a estrada de serra que tem por lá. Mas também, ao longo da semana, o grupo do pessoal de moto no WhatsApp começou a propor algumas ideias bem doidas. Uma delas consistia em ir a São Lourenço para um encontro no formato bate-volta. Achei meio extremo por conta da distância e da impossibilidade de aproveitar a cidade, que é bem legal. Então mantivemos nossa ideia inicial de ir a Moeda e Belo Vale em casal mesmo.

No entanto, na sexta-feira, o pessoal começou a falar de um encontro de moto que haveria em Juiz de Fora. A galera animou a dar um pulo ali pertinho, a cerca de 90 km de Barbacena.

Quando fomos saber mais, nem parecia um grande encontro, mas sim um pequeno encontro de um motoclube que faria um percurso pela cidade, desde o bairro Salva Terra até o Jardim Norte, no shopping. Combinamos de encontrar o Alex, a Rochelle, a Maria, o Paulo e a Natália no Nosso de Queijo, logo na saída de Barbacena. O Alex e a Maria vieram juntos numa moto, e o irmão dela, Jésus, em outra.

Quando saímos, a Rochelli e eu fomos mais cedo, porque precisávamos abastecer. O dia estava frio e bastante nublado, mas agradável para viajar de moto com as roupas de viagem. Pegamos a BR-040 e seguimos para o Nosso Pão de Queijo. Lá, tomamos café, e logo depois chegaram o Alex com a Maria e o Jésus, além do Paulo com a Natália. Seguimos para Juiz de Fora pela 040 e fizemos uma ótima viagem. Entramos na cidade pela última entrada, no Salva Terra, e paramos num posto pelo caminho para o Alex e o Paulo abastecerem.

Depois, passamos pela região das concessionárias de Juiz de Fora, onde o Jésus quis dar uma olhada num carro. Ficamos parados por um tempo e seguimos para o centro, até avistar uma grande aglomeração de motociclistas, que parecia ser o encontro. O evento era promovido pelo Motoclube Insanos, com muita gente reunida. Acho que nunca tinha visto tanta moto reunida. De pequeno, o encontro não tinha nada. Acabamos errando o ponto de parada e tivemos que fazer alguns retornos para entrar atrás do pelotão. Ficamos ali um tempo, o que foi um pouco chato, pois a ideia é sempre andar de moto, não ficar parado. Depois, o pelotão seguiu para a Av. Independência (hoje Av. Presidente Itamar Franco), depois pegou a Av. Rio Branco e seguiu pela Av. Brasil até o Shopping Jardim Norte. O grupo não pilotou de forma muito coesa, e apesar do fechamento do trânsito pela polícia e Guarda Municipal, a coisa se dispersou um pouco.

Ao chegarmos no encontro, para nossa surpresa, era preciso ter feito um cadastro, o qual não tínhamos. Então não podíamos estacvionar dentro do evento que acontecia próximo à loja Havan, mais precisamente no estacionamento do Shopping Jardim Norte. Seguimos para um estacionamento alternativo na Havan, mas para nossa surpresa, o valor era de R$12 por hora. Com isso, o pessoal desanimou. Saímos de lá rapidamente, dentro da tolerância dos 15 minutos, e conseguimos parar num prédio comercial fechado, num local meio esquisito próximo à rodoviária. Trancamos bem as motos para ficarmos mais tranquilos, já que estavam fora de um estacionamento protegido.

Demos uma passada rápida no evento, mas como o pessoal já estava com fome, seguimos para o shopping, onde pudemos comer e conversar um pouco. Saindo do shopping, passamos novamente pelo evento, mas ficamos pouco tempo porque o Paulo e a Natália precisavam voltar para Barbacena até as 16 horas. Como não era muito nossa praia ficar parado num encontro e já havíamos feito um passeio legal de moto, eu e a Rochelli resolvemos que era hora de voltar. O Alex, a Maria e o Jésus concordaram.

Pegamos as motos e iniciamos o caminho de volta, curtindo a estrada na tardinha, com um clima bom e uma viagem bacana.

Em pouco tempo já estávamos de volta a Barbacena, em casa, com as boas lembranças do passeio e prontos para descansar o resto do sábado. Claro que já estava na cabeça a ideia de fazer novos passeios nas próximas semanas — inclusive aquele plano inicial de voltar a Moeda e Belo Vale com a Rochelli, que ficou para a próxima vez.

Mas o que vale mesmo é a companhia do pessoal e as novas experiências. Rodar por aí, mesmo no meio da confusão de motos que encontramos em Juiz de Fora, sempre rende boas histórias para contar.





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