Resolvemos dar um pulo em Resende Costa. Sempre um destino legal, com boas estradas, ainda teríamos a possibilidade de passarmos na Racing Moto Peças, que tem bons artigos e bons preços.
Saímos logo pela manhã, mas não muito cedo (por volta das 9h) e tomamos o caminho de Carandaí e Lagoa Dourada, via BR-040. No entanto, ao passarmos Ressaquinha, paramos em uma grande fila. Parecia, inicialmente, ser um sistema de pare-e-siga para algumas obras que, de fato, estão ocorrendo com certa regularidade. Mas, passado muito tempo vindo veículos apenas na mão contrária, percebemos que havia algo de errado e que provavelmente o que estava ocorrendo era algum acidente ou bloqueio na pista em que estávamos. Poderíamos ficar ali esperando a situação se resolver, retornar a Barbacena e pegar a BR-265 via São João del-Rei ou Prados para Resende Costa ou mesmo escolhermos um outro destino. Ficamos com a segunda opção.
Passamos novamente por Barbacena, pelo contorno da 265 e seguimos para Barroso, onde acessamos o trevo para Dores de Campos e Prados. Essa estrada secundária está recém asfaltada, um verdadeiro tapete (por milagre, em Minas Gerais) e tem belíssimas paisagens. Atravessamos Dores e Prados e seguimos pela face norte e menos conhecida da Serra de São José. Depois, pegamos brevemente a MGC-383 e depois a estrada de acesso para Resende.
Ao chegarmos na cidade, notamos que muitos restaurantes e lanchonetes, inclusive uma churrascaria que queríamos experimentar, estavam fechados. Não soubemos especificamente a razão. Talvez por se tratar de uma segunda-feira. Acabamos encontrando um café bem legal logo apos termos dado uma volta pela cidade e termos confirmado que a Racing Moto Peças estava funcionando. Terminamos então por escolhermos por escolher esse café, chamado Tixa Cafeteria e Empório, muito bem apresentado e bonito. Tudo estava muito gostoso: pães de queijo recheados, cafés especiais e umas coxinhas de carne seca. Mas o preço foi salgado: cerca de R$130 em um lanche (sem excessos) para duas pessoas.
Saindo da loja, tivemos a ideia de comprar um tapete em substituição a um pequeno tapete (ou piso, como falamos também por aqui) para a nossa cozinha. No nosso está péssimo. praticamente em frangalhos. Ao virarmos uma esquina no centro, a Rochelli notou uma pequena "fábrica" de tapetes. Paramos e fomos dar uma olhara. Três artesãos trabalhavam habilmente com teares manuais e isso já nos impressionou. Vimos pilhas de tapetes de diversas cores arranjos detalhados. Perguntamos quanto custava um tapete pequeno (mais ou menos do tamanho dos pisos de banheiro) e assustamos: R$8,00, apenas. Tudo muito bonito e bem feito. Acabamos comprando dois e certamente voltaremos mais vezes para comprar mais alguns artigos. Deu para ver que eles não têm apenas tapetes, mas também mantas, cobertores, etc. Muito bacana mesmo. Minha vontade foi até mesmo registrar a forma histórica e tradicional como confeccionam as pelas (já que leciono História e, nesse ano letivo mesmo, trabalhei o tear como importante máquina da Revolução Industrial - mecanismo muito desconhecido do meus alunos, tão novos).
Renovados e com as mentes descansadas, chegamos em casa após o passeio para curtirmos o finalzinho do feriado.