sábado, 21 de setembro de 2024

Silveirânia

Ao longo desses anos rodando de moto, registrados aqui no blog, fizemos vários tipos de passeios e viagens. Para visitar lugares conhecidos, com atrações bem legais, para percorrer estradas interessantes, para simplesmente acompanhar amigos ou para explorar regiões ainda desconhecidas. Neste último tipo se enquadrava a minha ideia inicial de conhecer Silveirânia, uma pequena localidade com acesso pela BR-265, entre Mercês e Rio Pomba. Buscando algumas informações simples previamente, percebi tratar-se de uma cidade bem pequena, com poucas ruas e nenhuma opção clara de lanche ou almoço.

Como a ideia era fazer um passeio curto e Silveira era um destino bem próximo, não saímos muito cedo. Seguimos para o habitual posto da Avenida Sanitária, onde a Rochelli aproveitou para abastecer.

No posto, para nossa surpresa, encontramos com o Samuel, que estava fazendo uma caminhada pela avenida, junto com a Bárbara. Aproveitamos para bater um papo legal, pois fazia muito tempo que não nos encontrávamos e, claro, combinamos alguns possíveis passeios de moto.

Com as motos abastecidas, seguimos caminho, passando pelo contorno da cidade. Uma vez que o Paulo e a Natália, que tinham ficado de passear conosco, estavam um pouco enrolados, saímos e resolvemos que, ao longo do caminho, entraríamos em contato para ver onde (e se) poderíamos nos encontrar.

Seguimos pela BR-040, agora com os pedágios liberados para os motociclistas, o que é sempre uma boa, e pegamos o trevo para Santa Bárbara. Descemos a serra, que estava muito linda, e seguimos para além da cidade, passando pela Parada Olhos d'Água, e fomos para Mercês para tentar tomar um café.

Em Mercês, fomos logo para o hotel e restaurante Meia Lua, onde podemos tomar aquele cappuccino perfeito, ao qual já estamos acostumados. Finalmente tivemos notícias do Paulo e da Natália, e, para nossa alegria, eles estavam chegando na cidade. Todos nos reunimos lá no Meia Lua e comemos uns formidáveis pastéis com cappuccinos para seguir nossa viagem para Silveirânia. Recebemos informações através de uma amiga da Natália de que Silveirânia é uma cidade muito pequenininha, com apenas duas ruas (uma para ir, outra para voltar), segundo ela. De qualquer forma, como o destino não a interessava, continuaríamos pela estrada até a pequenina cidade, que ficava a poucos quilômetros dali.

Seguimos pela 265, chegamos ao trevo de Silveirânia, um bonito trevo inclusive, e percorremos a estrada de acesso, que é também muito bela, com vistas para morros, serras e fazendas. Bem legal mesmo. Chegamos, demos uma rodada pela cidade, e não encontramos nenhum ponto interessante para parar, para lanchar ou almoçar, (também estávamos satisfeitos com o café lá em Mercês). Paramos próximo à igreja principal, admiramos a construção e paramos para conversar e descansar.

Descansados, pensamos em algumas possibilidades para o almoço. Decidimos que o melhor seria voltar, através da 265 mesmo, subindo a Serra de Santa Bárbara. Sugerimos ao Paulo e à Natália um almoço no Pesque e Pague Paraíso, que é sempre muito gostoso. Pegamos as motos e rumamos de volta.

Ao chegar no topo da serra, viramos no trevo no sentido Correia de Almeida, e em pouco tempo estávamos no Pesque e Pague. Lá, pudemos pedir um almoço maravilhoso: tilápia grelhada com os seus devidos acompanhamentos. O Paulo e a Natália também pareceram gostar bastante. Afinal, um almoço farto e bem em conta não há quem ache ruim, né? Enquanto estávamos lá, o tempo começou a virar e percebemos que estava começando a chover. De fato, a previsão do dia tinha apontado chuva na parte da tarde, mas não levamos tão a sério assim, pois o tempo estava muito bom.

Antes que a chuva piorasse, resolvemos sair do restaurante e pegar a estrada novamente para o retorno. Chegamos a pegar uma chuvinha na estrada, principalmente nos arredores de Correia de Almeida, mas depois tudo secou e conseguimos concluir o percurso tranquilamente. Ao chegar em Barbacena, nos despedimos em uma das ruas da cidade e terminamos o passeio por aí.

Foi um ótimo passeio, com boas conversas, boas estradas, e, como digo sempre, não importa o destino. O importante é estar sempre pegando as estradas com amigos e aproveitando ao máximo o que elas podem nos oferecer.
















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