Com o dia-a-dia corrido, cheio de trabalho, tanto na escola quanto com áudios, além dos estudos, resolvemos fazer um passeio curto pelas redondezas, para a Rochelli continuar com seu aprendizado motociclístico. E eu, claro, iria aproveitar os efeitos terapêuticos de mais um pequeno passeio de moto, kkkk.
A ideia era pegarmos alguma estradinha de terra bem tranquila e fácil, para minha lindinha ir testando como a moto se comporta em estradas não pavimentadas. O tempo, porém, não estava ajudando muito. Na véspera havia chovido um pouco e parecia que havia serenado durante a noite.
Bem, saímos em direção ao distrito de Campolide, para tentarmos pegar a antiga Linha da Oeste rumo a Antônio Carlos. Um passeio que já fizemos muitas vezes e que, por isso mesmo, parecia ser o ideal para um aprendizado básico: conhecido, sem subidas ou descidas íngremes e geralmente bem cuidado. Como tudo estava ainda bem úmido, falei que iria na frente, na parte de terra, para ir sacando como estavam as condições da estrada.
Próximo já de Campolide, lembramos que o acesso para a Linha da Oeste deveria estar em obras, ao menos até as instalações dos laticínios Porto Alegre, pois havíamos visto alguma movimentação neste sentido quando fomos até Ibertioga. Ao chegarmos no distrito, paramos no posto de gasolina e segui sozinho para avaliar o antigo caminho. Estavam fazendo um asfaltamento da sede da Porto Alegre até Campolide e as obras já estavam bem avançadas, com a camada asfáltica sendo colocada na antiga estação ferroviária do distrito. Toda esta parte estava ótima. Tanto a asfaltada quanto a preparada. Só seria ruim passar pelo trecho com as máquinas na pista. Segui mais em frente, para além dos laticínios e a estrada continuava boa, porém com algumas poças e algum barro fora do "trilho" dos carros e caminhões. Retornei e ponderamos. Como ela está ainda pegando confiança e não tem experiência alguma com off, resolvemos não arriscar. Além disso, depois do tombo que tomou, de bobeira, praticamente parada, chegamos à conclusão de que seria interessante rebaixar um pouquinho a Crosser. Isso vai fazer com que ela tenha mais conforto e segurança para encarar situações de manobras e baixas velocidades.
Como o acesso não estava do jeito que pensamos que estaria, decidimos que o ideal seria rodar em estradas asfaltadas. Pegamos o caminho de volta a Barbacena e atravessamos a cidade para acessarmos a BR-040. O novo plano seria irmos na direção de Santa Bárbara do Tugúrio, para comermos em um restaurante logo antes da descida da serra, ou mesmo descermos o início da mesma até chegarmos ao mirante com lanchonete que serve um delicioso pastel de queijo, cujo sabor experimentamos no ano passado.
Atravessamos o pedágio, o trevo de acesso para a BR-265 para Santa Bárbara e passamos em frente ao tal restaurante, mas resolvemos prosseguir para o mirante. Quando chegamos, para nossa surpresa, estava tudo fechado. Sem ter como parar ali (colocaram uma corrente no acesso ao estacionamento) não faria sentido nenhum atravessarmos a pista (estávamos descendo e o mirante fica no lado de quem sobe). Seguimos em frente, mas nosso plano não era descer a serra toda. Perguntei a minha lindinha se deveríamos voltar quando encontrássemos uma reta com boa visão e alguma entrada para estradas vicinais, o que possibilitaria fazermos um retorno. Ela preferiu ir descendo, para retornarmos, com toda a calma e segurança lá em Santa Bárbara do Tugúrio. Isso implicaria em descer a serra toda.
Bem, descemos com toda a calma do mundo, inclusive um bom trecho atrás de um caminhão, sem forçar qualquer ultrapassagem. Desfrutamos da sempre linda vista da serra, aproveitando o passeio. A Rochelli sempre super tranquila. Em Santa Bárbara do Tugúrio, paramos no posto SBT e lembrei de uma lanchonete nova, pouco mais à frente, onde decidimos parar. Além de salgados tinham também almoço com preço fixo por pessoal (o que geralmente não compensa muito para nós). Tudo parecia ser muito bem feito e acabamos comendo por ali mesmo. O espaço era bem legal, com uma vista bonita da cidade e da serra, ao fundo.
Depois de um bom papo e a troca de impressões sobre o passeio e as estradas que percorremos, subimos a serra de volta. Mais um passeio para a conta e mais quilômetros de experiência para a minha lindinha. A terra ficará para a próxima. Vamos rodando sempre!
Sabia decisão! Belo passeio! Mtos kms para vcs!
ResponderExcluirValeu, tio Célio! Já rebaixamos a Crosser. Ficou ótima!
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