Na quinta-feira resolvemos que já era hora de cair na estrada e de retornar a um dos caminhos mais bonitos que conhecemos: a estrada de Santana do Garambéu. Também seria uma oportunidade de visitar a pequena comunidade de Cachoeirinha, na qual nunca havíamos entrado. A previsão do tempo estava marcando sol, com uma possibilidade de chuva a partir das 14h.
Aproveitando o esquema das sextas-feiras livres, as quais conseguimos, com alguma sorte e malabarismo, manter para este ano, saímos na parte da manhã, não muito cedo, torcendo para que a estrada que iríamos pegar estivesse em boas condições de rodar. As estradas mineiras continuam muito descuidadas.
Saímos de Barbacena e o trecho até Ibertioga, apesar de remendado, já apresentava inúmeros buracos. Não muito profundos, mas às vezes tomando a estrada inteira. Depois da cidade, os buracos continuavam, com menor frequência, porém mais profundos e perigosos. Apesar disso, o passeio estava ótimo, como um tempo muito bom e aquele cheiro agradável de manhã. Passamos várias plantações de eucaliptos bem perfumados. Alcançamos o trevo para Santana do Garambéu e pegamos o melhor da estrada, com suas subidas e descidas bloquetadas. Infelizmente, até este belo trecho já está sofrendo com buracos.
Antes de Santana, contudo, passamos em Cachoeira. Um pequeno lugarejo completamente parado. Demos uma rodada para conhecê-lo (o que não demorou muito) e seguimos viagem. Após transpormos os lindos vales e morros da região, chegamos ao trevo da comunidade do Pico e viramos para Santana.
Em Santana, fizemos uma parada na pequena igreja de pedra no topo da colina oposta à entrada da cidade (Igreja São Francisco de Assis). Em seguida, procuramos alguma lanchonete para tomarmos um café. Paramos em uma lanchonete/hotel no centro da cidade, que parecia bem organizado. Ao entrarmos, vimos que não tinha praticamente nada (e que o lugar nem era tão organizado assim). Pedimos um café com leite, um refrigerante e um desses pacotes de batata dessas industrializadas, tipo Elma Chips. Bem, o café com leite estava impossível de ser tomado, com um cheiro estranho. Não deu. Mas aproveitamos as batatinhas, ficando pouco tempo no lugar. Decidimos tentar ir à cachoeira da Água Limpa, se o acesso estivesse transitável, apesar das fortes chuvas.
Seguimos até a cachoeira sem percalços. Bom para a minha lindinha ir treinando as habilidades no offroad. Uma equipe de funcionários, acho que de manutenção da estrada, estavam descansando nos quiosques próximos às quedas d'água. Cumprimentamos o pessoal, estacionamos as motos e visitamos as cachoeiras, tanto as quedas de cima, quanto as debaixo, mais fechadas. Foi bem agradável poder descansar a mente e recompor as energias ali.
Baterias recarregadas, decidimos retornar antes que o tempo (segundo a previsão), piorasse. Voltamos tranquilamente pelas mesmas belas estradas, com atenção aos buracos e chegamos novamente em Barbacena com um pouco de fome. Paramos na tradicional padaria Aurora para comermos um lanche reforçado que acabou substituindo nosso almoço do dia.
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