Aproveitando a tal da Semana de Outubro, resolvemos que era uma boa oportunidade para uma viagem mais longa, de alguns dias. Decidimos por uma ida a Juiz de Fora para visitar os parentes de lá e, claro, rodar um bocado de moto. Como minha lindinha tinha já marcado trabalhos de fotografia nos dois sábados da tal semana, resolvemos sair no domingo pela manhã.
O tempo não estava lá muito bom, com o céu completamente nublado. Contudo, não havia previsão de chuva, o que já era um alento. Saímos não muito cedo, por volta das 9h da manhã e paramos no Posto Avenida para a Rochelli completar o tanque da Crosser. Que beleza é abastecer uma moto super econômica para quem está acostumada com o nosso Fiestinha. O bolso agradece. Tanques cheios, pé na estrada.
A BR-040 estava bastante movimentada, acredito que por conta dessa semana estranha de folga. Vimos alguns carros com pessoas se dirigindo ao litoral. Fui na frente na maior parte do trajeto e usamos os comunicadores o tempo todo para conversarmos. Foi uma ótima compra, agora mais ainda, que estamos em duas motos. E o grande alcance da comunicação continua nos surpreendendo. A viagem foi super tranquila e a minha lindinha pôde ir pegando um pouco mais de experiência ao passar por um trecho da 040 que é um velho conhecido meu.
Ao chegarmos em JF, algumas mudanças no trajeto que planejei: havia uma grande obra em um trevo do distrito industrial e a feira da Avenida Brasil (havia esquecido completamente da grande feira de domingo). Fizemos alguns desvios que nos tomaram algum tempo, mas, no final, foi bom para rodar por outras ruas, inclusive no centro de Juiz de Fora. Alcançamos as casas do tio Célio e dos primos Daniel e Luciano, onde, como sempre, desfrutamos da grande hospitalidade da família, com muito churrasco, uma ótima conversa e muita gargalhada nas partidas de vídeo game.
No dia seguinte, segunda-feira, novo passeio de moto já esquematizado. Pegaríamos o acesso para a pequena cidade de Chácara, após a qual existe uma cachoeira com uma estrutura legal. Fazia tempos que o tio Célio queria nos levar lá para conhecermos. Mais uma vez o tempo estava nublado (embora quente), mas seria mais um aprendizado para a Rochelli, já que a pequena estrada da cachoeira não é pavimentada.
Após passarmos por alguns bairros, finalmente pegamos a estrada simples, porém bem asfaltada para Chácara. Estrada essa muito bonita, aliás, serpenteando os morros da região. Quando chegamos na cidadezinha, paramos para que o tio Célio comprasse uma garrafa de água mineral. Dali, seguimos para a estrada da cachoeira e, em pouco tempo, alcançamos o trecho de terra. Nada agressivo. Uma boa estrada de terra saibrada e bem cuidada: ótima para um primeiro contato para que a minha lindinha sentisse aos poucos o comportamento da motocicleta dela. Com a suspensão mais baixa, ficou evidente que ela estava bem mais segura. Foi um percurso tranquilo e repleto de natureza, com muitas árvores e pequenos sítios margeando a singela estradinha. De repente ouvimos o som de queda d'água que anunciava nossa proximidade com a famosa cachoeira. Descemos uma pequena colina e, curvando à direita, acessamos a fazenda na qual a mesma se localiza.
O lugar é muito lindo e organizado. Estava vazio, o que era meio que óbvio por se tratar de uma segunda-feira totalmente nublada. Havia um restaurante/bar, vários locais para as pessoas fazerem churrasco, um campo de futebol e área de camping. A cachoeira domina a paisagem e é muito aberta e acessível. Percorremos um trecho do rio com pedras e deu para ouvir e ver outra queda d'água mais a frente, rio acima.
Saímos da cachoeira, retornando a Chácara pela estrada de terra. Ao acessarmos o trevo da MG-353, já no bairro Grama em Juiz de Fora, decidimos tomar a direção norte, rumo a Coronel Pacheco, mas logo saindo dessa estrada à esquerda alguns quilômetros à frente, para pegarmos o acesso de volta à BR-040 (AMG-3085), que dá na Barreira do Triunfo. Na 040, descemos de volta boa parte do contorno de JF, pegando a entrada para o aeroporto. Percorremos várias ruas e avenidas interessantes na área, passamos no portão da minha querida UFJF e voltamos para a casa do tio Célio, onde terminamos o passeio com um belo almoço.
Neste dia, à noite, demos um pulo no Independência Shopping com o Daniel. Fomos e voltamos de Uber, sem preocupação com as motos e estacionamentos, curtindo um tempo super agradável na noite juiz-forana de clima ameno, bem diferente das noites frias de Barbacena.
Na terça-feira, com algumas coisas para resolver na nossa cidade, resolvemos retornar. Almoçamos com o Daniel e arrumamos nossas coisas, planejando a saída por volta das 15h, 16h. O retorno através de JF e pela 040 foi ótimo, com a estrada um pouco mais vazia do que na ida e minha lindinha vindo a maior parte da viagem na frente. Ainda resolvemos dar uma pequena paradinha no distrito de Correia de Almeida, numa lanchonete chamada Panela de Minha, onde tomamos um café rápido antes de voltarmos para casa.
Uma ótima viagem para escapar da rotina desgastante de estudo/trabalho e estar com pessoas tão incríveis. De moto, a dois, melhor ainda!
Sempre um gde prazer recebe-los em minha casa.E maior prazer ainda em rodar em duas rodas por ai. Voltem sempre! Gde abraço
ResponderExcluirObrigado, tio Célio. Quando formos fazer um passeio legal aqui pela região, chamamos você de novo, claro!
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