Tudo estava mais ou menos acertado para irmos visitar Dores do Paraibuna, principalmente uma igreja cercada pelas águas de uma represa. Essa visão me chamou atenção imediatamente quando buscava por fotos da região no Google Mapas. Mas esta é uma viagem que ficará para uma próxima oportunidade (não distante, espero).
Fato é que nossos amigos Pedro e Luíza nos convidaram para visitá-los em Ubá mais uma vez. Claro que aproveitamos a oportunidade de voltar a um lugar tão acolhedor. As meninas (Rochelli e Luíza) vinham conversando pela internet e, quando me dei conta, já estava com a viagem toda engatilhada. Inclusive a rota, kkk. A sugestão de minha lindinha era que fôssemos via Alto Rio Doce, passando por Abreus, Dores do Turvo, Senador Firmino e Divinésia, mesmo pegando um grande trecho de estrada de terra! O retorno seria pelo trajeto convencional, via Rio Pomba e Santa Barbara do Tugúrio.

Conhecíamos o trecho e a linda descida da serra até Desterro do Melo. Depois, seria tudo novidade. A estrada segue simples, porém com ótimo piso até Alto Rio Doce. Entramos na pequena cidade e aproveitamos para conhecê-la, mesmo que rapidamente. Surpreendeu-me ser repleta de morros e ladeiras íngremes. Não sei por quê, mas imaginava uma cidade mais plana. A cidade é bem legal, pelo pouco que pudemos observar. Encontramos o que parecia ser o centro, com uma bela igreja de uma torre com uma ladeira atrás, a qual levava a uma praça, igualmente bonita e bem conservada, onde se situava a prefeitura. Pelos vestígios, houvera algum encontro de motociclistas na cidade nos dias que antecederam nossa visita. Seguindo, tomamos o rumo de Abreus, e aí... terra. E que estrada de terra interessante. Acho que nunca rodamos um trecho tão longo e numa estrada tão boa de terra. Sem costelas, com pouquíssimos buracos, dava para rodar a 40, 50 Km/h. Muito legal. Em pouco tempo, mas curtindo bastante, chegamos a Abreus.

Chegando em Dores do Turvo, voltamos ao asfalto. Paramos na rodoviária da cidade, aproveitando para ir ao banheiro e comermos algo. Jamais imaginaria conhecer esta cidade, muito menos de moto. Não estava nos planos. Graças à minha lindinha, resolvemos passar por este trajeto que nos trouxe novas paisagens e lugares. Uma ampla e bem cuidada praça abrigava a rodoviária com lanchonete e sobre uma elevação imperava grande igreja em reforma. Penso ser das maiores que já vi nestas nossas andanças por pequenos lugares. Subimos no adro e admiramos tanto a cidade ali do alto quanto os morros ao redor. Tiramos várias fotos e, como já era de se esperar, pé na estrada.

Em Ubá fomos recebidos por nossos amigos Pedro e Luíza em sua casa. Almoçamos um ótimo strogonoff preparado pela Luíza, conversamos bastante e depois fomos de carro a Visconde do Rio Branco. As meninas iriam a um chá de bebê e, neste meio tempo eu e o Pedro ficaríamos no centro da cidade. Acabou que fomos também ao chá depois de passar brevemente um tempo no centro. Muitas famílias e amigos reunidos. O pessoal todo de lá é muito simpático e hospitaleiro. À noite, retornamos à Ubá, saímos e acabamos indo a dois lugares impecáveis: o Chefs Steakhouse e o Bendita Gula. Ficamos mais uma vez boquiabertos com a variedade de opções que a cidade nos ofereceu.


De volta em Barbacena, já cansados, tínhamos certeza de ter aproveitado ao máximo as pequenas e limitadas (além de, no meu caso, parciais) férias de julho, fazendo de tudo um pouco, revendo amigos e sabendo que estamos mais ligados do que nunca em nossas viagens e em nossas vidas.
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