Congonhas era, junto com outras cidades históricas, um destino que já conhecia. No entanto, era mais uma para as quais nunca havia viajado de moto, bobo que era. Fazer uma rota para Congonhas era, portanto, ampliar meus horizontes motociclísticos, além de uma oportunidade de levar a Rochelli para conhecer o Santuário de Bom Jesus dos Matosinhos, com as fantásticas esculturas em pedra sabão do Aleijadinho. Dessa vez, com mais liberdade, certamente teria a chance de conhecer outros pontos da cidade.
Dia bonito, arrumamos tudo: câmera fotográfica, baús com roupas de chuva (por precaução), alguns lanches, água e tudo mais. Confiei na rota que fiz previamente para meu Garmin Etrex e acabamos passando por um bairro que não conhecia, cheio de morros, chegando à região do santuário por cima.
Não há como descrever em texto a beleza do santuário. No alto de uma colina, com boa visão da cidade, tem, junto a igreja com as esculturas dos profetas do Velho Testamento, seis capelas com os passos da Paixão de Cristo, repletos de esculturas em madeira do século XVIII.
Almoçamos ali por perto mesmo. Não me lembro do nome do lugar, mas apenas que esperamos, esperamos, esperamos... kkk. Todos lá pareciam estar em câmera lenta. Até na hora de receber o pagamento. Se nós, que somos mineiros da região achamos o ritmo lento e bucólico demais para o nosso gosto, imaginamos o que sentiriam os turistas de cidade grande... Teriam um ataque.
Bem, na região existe agora um grande museu de arte sacra, além de pequenas lojas de artesanato e um interessante largo circular para os antigos romeiros. Parece que o turismo ligado à religião tem movimentado bem as coisas por lá.
Depois de passar boas horas lá em cima, falei com a Rochelli que nunca havia visitado nenhum lugar da parte baixa da cidade e que havia traçado rota para pelo menos mais uma igreja histórica. Dava inclusive para vê-la lá do alto, mas sem a mínima ideia de como chegar pelas ruas centrais (doidas para nós, forasteiros que éramos).
A descida foi tranquila e pudemos conhecer a tal outra igreja. Bem central, era a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, muito bonita e com uma praça bem cuidada à frente. No trajeto pudemos ver muitas casas de comércio, lanchonetes, sorveterias, etc. Descansamos e tiramos fotos por lá, nos preparando para a viagem de volta.
Ao entardecer, voltamos a Barbacena em mais uma viagem tranquila. Na bagagem, fotos e lembranças de mais um passeio delicioso.
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