Eu de férias e o Felipe na semana do saco cheio... Boa oportunidade para uma viagem de descanso. Aproveitando essa folga maior, resolvemos voltar a Carrancas para uns dias de tranquilidade em meio à natureza. Mas não fomos a um novo hotel: voltamos à Pousada Gaya, onde não íamos há muito tempo e que queríamos relembrar, já sabendo que era incrível.
Resolvemos ir de segunda a quarta, mas com o intuito de ficar na pousada, no sossego, silêncio e paz — nada de ficar andando pra lá e pra cá. Queríamos ir de moto, porém o tempo não ajudou e deu uma virada louca para chuva. Pegamos tudo o que a gente queria e colocamos no carro. Não saímos tão cedo, pois a entrada era só às 14h. Fomos com tempo, calma, e paramos no Legítimo Rocambole para tomar um café. O carro ficou só o pó, literalmente. Kkk
Seguimos viagem, agora direto. Chegamos à pousada, fomos até a recepção para pegar as orientações e subimos para o chalé. Uma gracinha que já conhecíamos. Só que, dessa vez, era um chalé na parte mais alta — a vista ainda mais bonita. Nos acomodamos e, agora, era só descansar. Tomamos aquele banho bom que toda viagem proporciona.
Havíamos levado coisas para comer e beber, pois o intuito era ficar só na pousada mesmo. Só levamos bobagem: queijo, batata, Ice, vinho, salgadinho... Saudável. Bem saudável. Kkkkk. Ficamos por lá mesmo no primeiro dia.
No segundo, tomamos aquele café espetacular. Que nem precisaríamos almoçar. Resolvemos ir até a cidade para ver como estava. Cidade pequena e tranquila, muito bonitinha. Chamei o Felipe para ir à cachoeira só pra não falar que não fomos. A mais bonita, porém a mais suja, infelizmente. Tiramos umas fotos e voltamos para a pousada.
Iríamos sair à noite para jantar, pois comer só batata e queijo estava cansando. Fomos a um restaurante muito bom, porém bem caro. Era esperado, mas acho que poderia ser menos caro. Kkkk. Comemos uma massa muito boa. Com fartura.
Voltamos para a pousada para aproveitar mais, porque no outro dia já era dia de ir embora. Passa muito rápido. Muito mesmo. Mas conseguimos descansar muito. Lugar de uma paz incrível. Só fomos à cidade mais uma vez, de manhã, para eu comprar umas coisinhas nas lojinhas que tem lá.
Já havíamos arrumado tudo para a volta. Pegamos estrada, muito tranquila também. Paramos para comer no Rocambole novamente e seguimos para Barbacena. Uma hora temos que voltar para a rotina. Mas foi um escape muito bom para a gente. Temos que viver um pouco além do trabalho.
E que venham mais viagens de escape como essa. Rsrs. Foi ótimo!
Hoje foi o dia de um passeio solo e meio improvisado. Na verdade, a ideia inicial seria eu e a Rochelli darmos um passeio juntos ontem (sábado) que era folga dela. Mas o tempo amanheceu bem feio e frio, e a Rochelli trabalhou na sexta-feira até à noite fotografando um evento esportivo de futsal. Aí acabou que desanimamos. Mas, ao longo do dia, o tempo foi melhorando e aí, já pensei: no domingo vou dar uma escapada.
Acordando cedo, já percebi que o dia estava muito bonito e resolvi pegar a Ténéré e dar um pulo em Itaverava. Faz muito tempo em que estivemos lá e retornamos em meio a uma tempestade de granizo. O tempo estava muito bom e a estrada, bem tranquila. Em pouco tempo já estava atravessando Conselheiro Lafaiete, para acessar a BR-482. Ao passar pela cidade, acabei cometendo um erro confundindo a rota do GPS e virando numa rua de bairro. Acabou que a rua era mão única e o retorno proposto pelo GPS me jogou em uma ladeira íngreme, descendo. Como não conhecia as condições lá em baixo, fiz um retorno na própria ladeira (que era mão dupla) antes que ela ficasse ainda mais íngreme. Tomei o rumo inverso e a rota acabou sendo recalculada por um trajeto bem melhor e que encontrava, mais a frente, com a rota original. Esses sustos que GPS prega em nós. Ainda bem que estava em uma cidade tranquila e não em uma metrópole violenta.
A BR-482 desce parte da serra para chegar a Itaverava e depois Catas Altas da Noruega. No trajeto, parei para tomar meu café no ótimo Restaurante Pé da Serra, em que paramos também naquela vez. Muito bom o café e o lanche por lá, no sistema self-service. Até vi um grupo de motociclistas também fazendo sua paradinha para o café lá mesmo. Depois, segui para Itaverava, apenas para dar uma passadinha na cidade.
Em Itaverava, pude fazer uma breve parada no centro e na igreja principal. Cidade pacata, como muitas pequenas cidades de Minas Gerais. Havia praticamente só o movimento da missa no templo religioso.
Após a visita, tomei o rumo de volta, aproveitando bem as estradas e, dessa vez passando por outro trajeto no centro de Lafaiete (sem erros também, kkk). Em pouco tempo já estava na BR-040 e em Barbacena.
Depois de rodar no domingo em meio a uma neblina intensa, a segunda-feira, feriado em Barbacena, seria uma boa oportunidade para um passeio mais elaborado com a Rochelli, já que seria folga dela.
Resolvemos dar um pulo em Resende Costa. Sempre um destino legal, com boas estradas, ainda teríamos a possibilidade de passarmos na Racing Moto Peças, que tem bons artigos e bons preços.
Saímos logo pela manhã, mas não muito cedo (por volta das 9h) e tomamos o caminho de Carandaí e Lagoa Dourada, via BR-040. No entanto, ao passarmos Ressaquinha, paramos em uma grande fila. Parecia, inicialmente, ser um sistema de pare-e-siga para algumas obras que, de fato, estão ocorrendo com certa regularidade. Mas, passado muito tempo vindo veículos apenas na mão contrária, percebemos que havia algo de errado e que provavelmente o que estava ocorrendo era algum acidente ou bloqueio na pista em que estávamos. Poderíamos ficar ali esperando a situação se resolver, retornar a Barbacena e pegar a BR-265 via São João del-Rei ou Prados para Resende Costa ou mesmo escolhermos um outro destino. Ficamos com a segunda opção.
Passamos novamente por Barbacena, pelo contorno da 265 e seguimos para Barroso, onde acessamos o trevo para Dores de Campos e Prados. Essa estrada secundária está recém asfaltada, um verdadeiro tapete (por milagre, em Minas Gerais) e tem belíssimas paisagens. Atravessamos Dores e Prados e seguimos pela face norte e menos conhecida da Serra de São José. Depois, pegamos brevemente a MGC-383 e depois a estrada de acesso para Resende.
Ao chegarmos na cidade, notamos que muitos restaurantes e lanchonetes, inclusive uma churrascaria que queríamos experimentar, estavam fechados. Não soubemos especificamente a razão. Talvez por se tratar de uma segunda-feira. Acabamos encontrando um café bem legal logo apos termos dado uma volta pela cidade e termos confirmado que a Racing Moto Peças estava funcionando. Terminamos então por escolhermos por escolher esse café, chamado Tixa Cafeteria e Empório, muito bem apresentado e bonito. Tudo estava muito gostoso: pães de queijo recheados, cafés especiais e umas coxinhas de carne seca. Mas o preço foi salgado: cerca de R$130 em um lanche (sem excessos) para duas pessoas.
Depois do café, passamos na Racing Moto Peças para dar uma olhada nos artigos. A Rochelli não encontrou as luvas que ela queria, com os dedos cortados e a loja estava meio desabastecida em relação às outras vezes em que lá estivemos. Mas acabamos comprando algumas coisas. Um par de meias térmicas para motociclistas para mim e um agasalho para a Rochelli.
Saindo da loja, tivemos a ideia de comprar um tapete em substituição a um pequeno tapete (ou piso, como falamos também por aqui) para a nossa cozinha. No nosso está péssimo. praticamente em frangalhos. Ao virarmos uma esquina no centro, a Rochelli notou uma pequena "fábrica" de tapetes. Paramos e fomos dar uma olhara. Três artesãos trabalhavam habilmente com teares manuais e isso já nos impressionou. Vimos pilhas de tapetes de diversas cores arranjos detalhados. Perguntamos quanto custava um tapete pequeno (mais ou menos do tamanho dos pisos de banheiro) e assustamos: R$8,00, apenas. Tudo muito bonito e bem feito. Acabamos comprando dois e certamente voltaremos mais vezes para comprar mais alguns artigos. Deu para ver que eles não têm apenas tapetes, mas também mantas, cobertores, etc. Muito bacana mesmo. Minha vontade foi até mesmo registrar a forma histórica e tradicional como confeccionam as pelas (já que leciono História e, nesse ano letivo mesmo, trabalhei o tear como importante máquina da Revolução Industrial - mecanismo muito desconhecido do meus alunos, tão novos).
Depois dessas experiências, resolvemos voltar para Barbacena, dessa vez passando por São João del-Rei para vermos uma paisagem um pouco diferente daquela vista na ida. Desconsideramos também voltar por Lagoa Dourada, pois não sabíamos as condições do bloqueio da estrada. Mais tarde, viemos a saber que tratou-se de um acidente horrível com o tombamento de um caminhão sobre um carro e que a estrada ficara parcialmente interditada até o início da tarde).
Renovados e com as mentes descansadas, chegamos em casa após o passeio para curtirmos o finalzinho do feriado.