sábado, 21 de junho de 2025

Conhecendo novas culturas

Após um período sem escrever por aqui, estou de volta!

Dessa vez, foi um passeio rápido, porém muito bom. Fiquei sabendo de um evento que aconteceria em Juiz de Fora, com comidas típicas de várias regiões do mundo. Fiquei doida pra ir, pois já haviam ocorrido outras edições e nunca conseguimos ir. Chamei o Felipe e ele topou, já que seria um sábado em que eu estaria de folga — e ele também.

Não saímos tão cedo, já que o estádio onde o evento aconteceria só abriria às 12h. Pegamos as motos e fomos. Antes, passamos no apartamento do Chuna e da Lígia para conhecer. Lugar muito bom, curtimos bastante! Até achamos que encontraríamos eles e o tio Célio no evento, mas não rolou.

Chegamos no apartamento da mãe do Felipe, que fica bem próximo ao estádio. Deixamos as coisas das motos — jaquetas, capacetes — e descemos a pé mesmo. Era só atravessar a rua! Kkk Ficamos surpresos com a organização. Não tinha muita gente, por ser o último dia, mas havia uma grande variedade de países com suas comidas típicas. Foi até difícil decidir o que comer!

Começamos pela comida mexicana, que já conhecemos e sabíamos que seria ótima — dito e feito: nachos com molhos... que delícia! Depois, um pastel de Belém, de Portugal, que é um docinho delicioso que sempre agrada. Por último, pedimos uma paella... que também estava maravilhosa.

Ficamos um tempo sentados, curtindo o evento e assistindo a algumas danças típicas. Ainda sobrou um valor no cartão de consumo que recebemos no início, então aproveitamos para comer um espetinho de morango. Como não dava pra receber o valor de volta, tivemos que gastar tudo — que sacrifício! Kkkk

As horas foram passando e resolvemos pegar nossas coisas para voltar. Dei a ideia de passarmos no aeroporto só pra ver se havia algo interessante. Vimos algumas pessoas em treinamento nos aviões, ficamos um tempinho por lá e depois voltamos.

A volta foi um pouco mais fria — o sol já estava se pondo e a noite chegando. Tudo tranquilo, com boas comidas e mais um passeio ótimo pra conta.

Até a próxima, galera!




quarta-feira, 4 de junho de 2025

Bom Sucesso

Esse domingo foi mais um dia de passeio solo. A Rochelli já tinha combinado um jogo de vôlei, e eu queria muito dar uma rodada de moto para espairecer. No sábado, que teve a feira cultural da escola, trabalhei bastante, mas consegui descansar um pouco à tarde e à noite. Mas nada como uma estrada para recompor o espírito.

Não escolhi nenhum destino especial, apenas queria rodar por algum lugar legal e tranquilo. Acordei cedo, naturalmente, e o tempo estava frio e nublado, mas isso não me impediu de sair ainda bem cedo. Por volta das 7h30min já estava na estrada, seguindo rumo a Tiradentes e São João del Rey pela BR-265. Sabia que por ali não havia muitos lugares para lanchar, mas achei que seria um domingo legal para explorar aquelas bandas.

No GPS, coloquei como destino São Sebastião da Vitória, uma pequena cidade depois de São João del-Rey, que eu sabia ter várias lanchonetes. Seria um bom lugar para um café da manhã, se eu ultrapassasse os trevos de Tiradentes e São João, mas bem poderia ser que eu optasse por algum desvio via Prados e Lagoa Dourada e seguisse por alguma outra estrada também. A 265 estava tranquila, com pouco movimento, e apesar do frio, a roupa de viagem protegia bem. Usei luvas com os dedos cortados, pois a previsão era de que o sol abriria por volta das 10 horas. No trajeto, acabei alterando para as luvas inteiras, para ter mais conforto, já que o frio e cerração foram persistindo, apesar do avanço das horas.

Curti cada curva da estrada, passei Tiradentes e São João. Chegando em São Sebastião da Vitória, resolvi passar a cidade e parar no Pão de Queijo du Rei, uma lanchonete que acabamos conhecendo através do pessoal do grupo de motos. Pedi o tradicional café com leite e pão de queijo recheado. Lá soube que estava rolando um encontro de motos em Carrancas, o que explicava algumas motos no caminho. Na lanchonete, vi uma moça com uma Ténéré 250 um pouco mais nova que a minha, também sozinha, aparentemente voltando do encontro. Depois do café, segui viagem com a ideia de ir para um lugar ainda mais distante, de preferência novo para mim. Então coloquei no GPS Bom Sucesso, que renderia uma estrada diferente e uma passagem por lugares novos.

Segui pela BR-265 por vários quilômetros, passando acessos para estradas de chão para lugares por onde já tinha passado. Peguei rumo oeste até o acesso para Nazareno, entrando ali. Dali em diante, seria novidade. Rodei uns seis, sete quilômetros e já estava em Nazareno. Passei pelo centro, tudo muito parado, e vi uma placa indicando um Santuário. Curioso, fui até lá e encontrei uma grande igreja cheia de gente, provavelmente na missa. Aproveitei para tirar algumas fotos. Fiquei pouco tempo e segui rumo à próxima cidade, Ibituruna, a cerca de 15 a 18 quilômetros dali. A estrada foi ficando mais simples e remendada, sem acostamento, mas bonita, com muitas plantações ao redor.

Chegando em Ibituruna, cidade aparentemente pequena, fui até o centro e parei numa praça bem cuidada, com crianças brincando. Tirei fotos, afinal nunca tinha passado por ali. Lembrei que no caminho à frente teria acesso à antiga Linha da Oeste e à famosa estação de Aureliano Mourão, inclusive cruzando mais uma vez o Rio das Mortes, mas o acesso era de terra e eu não sabia das condições, então resolvi seguir pelo asfalto na direção de Bom Sucesso. A estrada foi melhorando, e avistei uma serra bonita que parecia dividir os municípios. A estrada atravessava a serra por uma abertura na mesma subindo somente um pouco. Vi o acesso para Aureliano Mourão, mas decidi que ainda não era hora de explorar por ali e segui vviagem.

Chegando em Bom Sucesso, vi uma cidade maior e muito bem cuidada. Logo na entrada, um painel luminoso de boas-vindas e uma avenida larga com canteiro central que levava ao centro. Procurei um lugar para comer, mas passei a região central, que estava todo decorado para festa junina, com barraquinhas. Depois de algumas voltas, encontrei uma padaria grande e bem equipada, com pessoal muito simpático. Parei para um lanche, pedindo mais um pão de queijo e café, já que ainda era por volta das 11h da manhã e eu não estava com vontade de almoçar.

Aproveitei o momento para relaxar, curtir a padaria e dar uma rodada pelo centro para conhecer melhor. Tirei fotos no local da Festa Junina e logo quis voltar, pois minha ideia não era ficar muito tempo ali. O dia foi esquentando lentamente, e a volta foi feita pelo mesmo trajeto, agora com sol, numa viagem tranquila e prazerosa que só uma boa estrada pode proporcionar.

No retorno, passei pelas mesmas cidades: Ibituruna, depois Nazareno, e logo estava de volta à BR-265. Segui a estrada principal até São João del-Rey. Ainda tive tempo de fazer uma parada rápida para comer um rocambole e tomar mais um café — definitivamente, um dia para muito café e pão de queijo. Conversei com a Rochelli pelo telefone e acabei comprando um rocambole para nós dois, para viagem.

O trecho final de volta era uma parte bem conhecida da estrada até Barbacena. Viajar de moto é isso: curtir o caminho, não apenas o destino. Mas passar por lugares novos é sempre legal, assim como descobrir estradas e pessoas. Nos locais onde parei, pude conversar brevemente com algumas pessoas, seja em São Sebastião da Vitória, Bom Sucesso ou São João del-Rei. Em todos esses lugares, o atendimento foi muito legal e as pessoas, simpáticas.

Chegando em Barbacena por volta das 14h, senti-me leve, nem tão cansado fisicamente, apesar de ter rodado quase 300 km. A cabeça fica descansada, e isso traz paz.

Viajar de moto é realmente uma terapia.