Hoje a história é de um passeio de improviso. Na realidade, estávamos planejando algum passeio para o sábado com o pessoal do grupo de motociclistas, como sempre fazemos, vendo a disponibilidade de cada um e tal. Mas na sexta-feira eu soube que o tio Célio viria para Barbacena, ficando até o sábado. Como havia um bom tempo em que não nos encontrávamos com ele, resolvemos ficar por aqui mesmo e passar na casa do meu pai, para poder estar com todos reunidos e bater um bom papo.
No sábado pela manhã, tomando café na casa dos meus pais, o tio Célio disse que estava doido para conhecer "aquele parque bonito que ficava nas redondezas". Percebi se tratar do Parque Xopotó, em Desterro do Melo, cujas fotos ele tinha visto aqui no blog. Como é um local muito próximo, disse que não seria problema algum darmos um pulo lá para que pudesse conhecer. Assim o fizemos. A Rochelli acabou não indo, pois nessa manhã tinha resolvido ir de carro e não de moto.
Foi um passeio bem rápido mas muito legal. É sempre muito bom rodar com o tio Célio e trocar as impressões sobre as estradas, as motos e os lugares que visitamos. Ele gostou muito do singelo parque e batemos um bom papo por lá.
Voltamos a Barbacena para almoçarmos em família. E eu ainda pude pegar a Falcon dele no retorno!
Neste sábado, finalmente o tempo firmou. A previsão para o final de semana era de sol e muito, muito calor, o que realmente se confirmou. A Rochelli, com sua rotina de plantões, estaria trabalhando, folgando o domingo. O pessoal do grupo de moto começou a se manifestar, doido para rodar. Vários destinos foram sugeridos Airuoca, Juiz de Fora, entre outros. Apesar de ter um trabalho de áudio em andamento no final de semana, queria muito dar uma saída de moto e, como tudo estava sob controle com relação a prazos de entrega e tal, topei.
Neste passeio saímos apenas eu, o Alex e a Maria, pois o pessoal foi se enrolando por motivos diversos. Encontramos no Posto Pelicano e ainda ficamos de decidir o destino. Pensamos em Tiradentes e Mercês, prevalecendo a última.
O dia estava muito bonito e deveras muito quente, mas a estrada estava ótima. Pouco movimento na BR-040 e também na BR-265, vistas lindas na serra e aquele arzinho de liberdade que só uma viagem de moto proporciona. A ideia inicial era tomarmos um café no Meia Lua, que já virou um ponto tradicional para a gente, com seus incríveis capuccinos e pastéis fritos na hora. O único problema é que, como havíamos saído cedo, era provável que o lugar não estivesse ainda aberto quando chegássemos.
Dito e feito. Chegamos e o Meia Lua não tinha nem sinal de que iria abrir tão cedo. Pelo que sei, como também é um bar e funciona até bem tarde da noite, os donos não abrem cedo no dia seguinte. Compreensível. Mas aí ficamos sem ter um bom local para irmos tomar no nosso cafezinho. Olhamos sem sucesso no Google Maps até o Alex perguntar uma jovem que passava pela rua e ela nos indicou uma padaria nova "como aquelas de Juiz de Fora". Ficamos curiosos e seguimos para lá.
Encontramos a padaria/lanchonete indicada e era um local muito legal, grande, bonito e com mesinhas. Ao chegar, uma agradável surpresa: tinham um sistema de café da manhã a quilo. E tudo estava realmente muito gostoso. Aproveitamos e conversamos longamente. Acredito que tenhamos ficado umas três hora só ali até resolvermos voltar para Barbacena, não se antes encontrarmos no retorno um lugar para almoçar.
O Alex e a Maria resolveram parar no Ponto Alto, um antigo restaurante logo após a subida da Serra de Santa Bárbara, antes do trevo com a BR-040. Ao contrário da padaria de Mercês, esse decepcionou. Se há muito tempo o restaurante já foi bom, agora está muito decadente, com paredes e banheiros muito sujos, largados mesmo. Enfim, comemos um pouquinho lá (o que não adiantou para o preço cobrado, pois infelizmente era por pessoa e não por peso).
De qualquer forma, ficamos um bom tempo por lá com mais um bocado de prosa. Apesar do restaurante estar ruim e decadente, a mesa em que ficamos, próxima a uma janela estava em uma parte ventilada e com temperatura bem amena, contrastando com o calorão lá de fora.
Dali, partimos de volta a Barbacena. Foi muito legal.
À noite, ainda inventamos moda e saímos para comer e papear mais, na Casa do Churrasco, agora já com a Rochelli, cujo plantão terminara.