terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Passeio no parque

Hoje a história é de um passeio de improviso. Na realidade, estávamos planejando algum passeio para o sábado com o pessoal do grupo de motociclistas, como sempre fazemos, vendo a disponibilidade de cada um e tal. Mas na sexta-feira eu soube que o tio Célio viria para Barbacena, ficando até o sábado. Como havia um bom tempo em que não nos encontrávamos com ele, resolvemos ficar por aqui mesmo e passar na casa do meu pai, para poder estar com todos reunidos e bater um bom papo.

No sábado pela manhã, tomando café na casa dos meus pais, o tio Célio disse que estava doido para conhecer "aquele parque bonito que ficava nas redondezas". Percebi se tratar do Parque Xopotó, em Desterro do Melo, cujas fotos ele tinha visto aqui no blog. Como é um local muito próximo, disse que não seria problema algum darmos um pulo lá para que pudesse conhecer. Assim o fizemos. A Rochelli acabou não indo, pois nessa manhã tinha resolvido ir de carro e não de moto.

Foi um passeio bem rápido mas muito legal. É sempre muito bom rodar com o tio Célio e trocar as impressões sobre as estradas, as motos e os lugares que visitamos. Ele gostou muito do singelo parque e batemos um bom papo por lá.

Voltamos a Barbacena para almoçarmos em família. E eu ainda pude pegar a Falcon dele no retorno!

Ótima experiência!


sábado, 7 de dezembro de 2024

Café self service

Neste sábado, finalmente o tempo firmou. A previsão para o final de semana era de sol e muito, muito calor, o que realmente se confirmou. A Rochelli, com sua rotina de plantões, estaria trabalhando, folgando o domingo. O pessoal do grupo de moto começou a se manifestar, doido para rodar. Vários destinos foram sugeridos Airuoca, Juiz de Fora, entre outros. Apesar de ter um trabalho de áudio em andamento no final de semana, queria muito dar uma saída de moto e, como tudo estava sob controle com relação a prazos de entrega e tal, topei.

Neste passeio saímos apenas eu, o Alex e a Maria, pois o pessoal foi se enrolando por motivos diversos. Encontramos no Posto Pelicano e ainda ficamos de decidir o destino. Pensamos em Tiradentes e Mercês, prevalecendo a última.

O dia estava muito bonito e deveras muito quente, mas a estrada estava ótima. Pouco movimento na BR-040 e também na BR-265, vistas lindas na serra e aquele arzinho de liberdade que só uma viagem de moto proporciona. A ideia inicial era tomarmos um café no Meia Lua, que já virou um ponto tradicional para a gente, com seus incríveis capuccinos e pastéis fritos na hora. O único problema é que, como havíamos saído cedo, era provável que o lugar não estivesse ainda aberto quando chegássemos.

Dito e feito. Chegamos e o Meia Lua não tinha nem sinal de que iria abrir tão cedo. Pelo que sei, como também é um bar e funciona até bem tarde da noite, os donos não abrem cedo no dia seguinte. Compreensível. Mas aí ficamos sem ter um bom local para irmos tomar no nosso cafezinho. Olhamos sem sucesso no Google Maps até o Alex perguntar uma jovem que passava pela rua e ela nos indicou uma padaria nova "como aquelas de Juiz de Fora". Ficamos curiosos e seguimos para lá.

Encontramos a padaria/lanchonete indicada e era um local muito legal, grande, bonito e com mesinhas. Ao chegar, uma agradável surpresa: tinham um sistema de café da manhã a quilo. E tudo estava realmente muito gostoso. Aproveitamos e conversamos longamente. Acredito que tenhamos ficado umas três hora só ali até resolvermos voltar para Barbacena, não se antes encontrarmos no retorno um lugar para almoçar.

O Alex e a Maria resolveram parar no Ponto Alto, um antigo restaurante logo após a subida da Serra de Santa Bárbara, antes do trevo com a BR-040. Ao contrário da padaria de Mercês, esse decepcionou. Se há muito tempo o restaurante já foi bom, agora está muito decadente, com paredes e banheiros muito sujos, largados mesmo. Enfim, comemos um pouquinho lá (o que não adiantou para o preço cobrado, pois infelizmente era por pessoa e não por peso).

De qualquer forma, ficamos um bom tempo por lá com mais um bocado de prosa. Apesar do restaurante estar ruim e decadente, a mesa em que ficamos, próxima a uma janela estava em uma parte ventilada e com temperatura bem amena, contrastando com o calorão lá de fora.

Dali, partimos de volta a Barbacena. Foi muito legal.

À noite, ainda inventamos moda e saímos para comer e papear mais, na Casa do Churrasco, agora já com a Rochelli, cujo plantão terminara.

Bons amigos, bons passeios, boas conversas!






terça-feira, 26 de novembro de 2024

Trégua da chuva

Com o ano terminando, vem o período de instabilidade no tempo e as oportunidades de bons passeios de moto ficam mais raras. Somam-se a isso os compromissos de trabalho. Embora os serviços de áudio geralmente diminuam, na escola entramos na reta final, que é sinônimo de muitas provas, recuperações, reuniões finais e visando ao planejamento do próximo ano letivo, formaturas, etc. Enfim, um período bem chatinho, em minha humilde opinião. O clima abafado com muitas pancadas de chuva, em realidade é o pior mesmo. Considerando a posição geográfica de Barbacena, bem no alto da Mantiqueira, ainda existe a possibilidade (bem recorrente, é verdade) das nuvem ficarem presas na serra, o que traz de três a cinco dias de muita garoa e tempo fechado.

Os passeios de moto têm sido, já há alguns anos, uma das melhores formas de desconectar da rotina desgastante, como sempre menciono aqui no blog. Então, neste final de ano, fico esperando o surgimento de alguma janela, no final de semana, para dar uma rodada. E a previsão do tempo vive pregando peças, principalmente quando temos algum tempo livre. É aquela coisa de "tempo nublado com pancadas de chuvas e tempestades" dia sim e dia também.

Bem, esta quarta-feira, dia 20 foi a primeira vez na História que o Dia da Consciência Negra tornou-se um merecido feriado nacional. Dada à importância simbólica e social de toda a luta contra o preconceito e o racismo estrutural, no Brasil, acho justíssima e, em realidade, muito tardia a definição do feriado, uma vez que existem tantos outros feriados nacionais de importância questionável ou duvidosa.

Aproveitando uma brecha de tempo mais aberto, saí pela manhã com a ideia de tomar um cafezinho na BR-265, estrada para Tiradentes. Marquei dois estabelecimentos ao longo da estrada, ambos próximos à localidade do Rio Elvas. Mas, para meu azar, o primeiro local, chamado Café Quitanda estava aparentemente desativado e o segundo em que parei, Restaurante e Lanchonete do Elvas, já na bica d'água, estava já com preparação para o almoço, dado o adiantado da hora.

Sem outras opções na cabeça, segui para Sâo João del-Rei e acabei parando no garantido Legítimo Rocambole de Lagoa Dourada, para um bom lanche.

Da parada do rocambole, a opção mais lógica seria voltar pela mesma estrada por que eu fui. Mas, como havia alguns trechos em obra na ida, com o sistema pare e siga, resolvi seguir através de São João para Lagoa Dourada, curtindo um pouco mais de estrada e voltar por Carandaí. Este trajeto é sempre legal, tranquilo e bonito. Justamente o que eu precisava. Com o novo sistema de GPS da moto, essas mudanças de rumo em cima da hora ficaram até mais práticas, mesmo por rotas já conhecidas, pois é possível também estimar as durações em tempo das mudanças a cada recálculo de rota.

Segui pelo plano improvisado, visitando as pequenas, mas interessantes cidades e acabei fazendo mais uma pequena parada no Restaurante Estação Carandaí, para mais um cafezinho antes de voltar para casa.

A viagem seguiu tranquila, proporcionando um pequeno escape no feriado.

Valeu muito a pena.





sábado, 2 de novembro de 2024

Um passeio com novas paradas

Dia de dar aquela descansada na mente. Nada melhor que um passeio de moto, nem que seja por perto! Eu e o Felipe resolvemos dar um passeio de moto no sábado, pois tinha muito tempo que não fazíamos. Ficamos em dúvida sobre onde ir e no que fazer. Algumas opções surgiram e decidimos por uma delas. Fomos a Carandaí, na parada da Estação.

O Felipe havia dito que era um lugar novo e que a gente nunca tinha ido. Nada melhor que ir até lá para ver qual é. Chegando lá, nos deparamos com um ambiente bem bonito e bem novo. Mas a gente queria saber como era o lanche lá, kkkk. 

Pedimos algumas opções do cardápio. Eu pedi um pão com queijo e Felipe um pão com linguiça e salada. Comemos e ficamos bem satisfeitos com a qualidade da comida. Pedimos até mais um pão de queijo, que também estava muito bom. Apenas o atendimento que deixou a desejar um pouco. Uma menina aparentemente nova, sem muita vontade de trabalhar. Mas, vamos relevar. Na mesa mesmo me lembrei de um lugar que eu sempre tive vontade de conhecer. Chamado Parada da Mexerica, que antes era apenas uma lojinha na beira da estrada entre Cristiano Otoni e Conselheiro Lafaiete. Agora virou uma bela parada, com tudo muito bem pensado e de muito bom gosto. Fomos até lá, já que a gente estava com o dia tranquilo.

No meio do caminho uma surpresa. Um cachorrinho atordoado no meio da estrada. Felipe passou do lado, porém quando fui passar ele entrou na minha frente. Mas eu já estava atenta e reduzindo bem antes para não ir para o chão. Tive que parar a moto no meio da estrada (atitude perigosa) porém não tinha como fazer outra coisa, já que o cãozinho entrou na minha frente. Fico tão preocupada e triste em saber que o povo solta os bichinhos inocentes na estrada como se não fossem nada. Minha vontade foi descer e levar ele comigo. Mas depois olhei para trás e vi que ele havia entrado em um matagal na lateral da estrada. Espero que fique bem.

Chegando na Parada da Mexerica já fomos logo pedindo um sorvete de mexerica, que me indicaram. Eu peguei um, mas Felipe não resistiu ao picolé de milho verde, que também é minha paixão, kkkk, porém, devemos fazer escolhas. Então escolhi o sorvete de mexerica, que estava delicioso por sinal. E quem disse que resisti ao picolé de milho? Peguei um também! E que bom que peguei! Estava delicioso. Milho verde e aparentemente um toque de canela. Ai, ai... Deu até água na boca só de lembrar. Iremos voltar lá sem dúvidas. Lugar espetacular e um atendimento muito bom. Depois de comer e ir ao banheiro, compramos uns canudinhos de doce de leite e partimos de volta para Barbacena. 

Um dia tranquilo, passeio bom e revigorante. Mais um para conta e com novas paradas.