Um pouco limitados por alguns compromissos, resolvemos fazer um passeio curto na manhã de domingo. Seria uma oportunidade de testar melhor os comunicadores que comprei, além, claro de ter uma desculpa para pegar a estrada, por menor que fosse o trajeto.
Minha lindinha havia mencionado certa vez algo sobre a pequena cidade de Santana dos Montes. Com algumas pesquisas na internet, rapidamente me interessei pelo lugar que passou a integrar nossa lista de locais desejados. A proximidade tornava a pequena cidadezinha o topo de nossa lista de passeios rápidos. Assim, nesta oportunidade primeira, saímos na manhã de tempo bom, apesar da previsão de chuva.
Tomamos a 040 no sentido norte e, ao chegar em Cristiano Otoni, pegamos a saída para Santana dos Montes e Caranaíba. Decidi visitar Caranaíba primeiro e prossegui pela estrada simples e sinuosa, mas asfaltada, passando direto pelo trevo que daria acesso a Santana. Depois de alguns quilômetros pilotando por entre morros, vimos um verdadeiro abismo diante de nós! Uma descida vertiginosa. Uma vista deslumbrante. A estrada desce a encosta sempre de forma abrupta e com curvas fechadas repentinas, apenas para subir de novo e finalmente descer até a pequena cidade de Caranaíba.
Como sempre, paramos no singelo centro, com praça e igreja principal. Aproveitamos para tirar fotos e descansar um pouco. Enquanto estávamos por lá, vimos uma moça cair de um cavalo. Pertencia a um grupo de cavaleiros que atravessava o centro quando sua montaria se assustou com um saco plástico. Queda feia. A princípio preocupada, sentou-se, mas, pouco tempo depois, já estava rindo com o susto que tomou. Sorte dela, que aparentemente, saiu da queda só com uns ralados. Assustamos também com o barulho da queda de uma grande folha seca de palmeira imperial. Kkkk. Casal que se assusta facilmente... Esses "contratempos" não nos impediram de admirar o centro antigo. Que achado. Só sentimos falta de alguma estrutura turística, porém, não dá para se esperar tudo desses pequenos lugares que visitamos, não é mesmo? Voltamos pela estrada de serra, buscando chegar a Santana dos Montes.
Subida da serra, igualmente impressionante, serviu para sentirmos novamente o quão íngreme era o traçado junto ao verdadeiro paredão. No trevo, tomei a direita para acessar a estrada que leva a Santana, essa, também em descida, só que bem mais suave. No trajeto, várias placa engraçadas: "Devagar"; "Devagar mesmo!"; "Cuidado: formigas na pista". Kkkk. Trechos de asfalto alternados com calçamento e a passagem próxima a uma imponente fazenda. Uma das placas dava o nome de Fazenda da Pedra, um resquício da arquitetura dos bandeirantes na região. Mais tarde descobri ser datada de 1750. Incrível a fazenda, bem preservada e aparentemente com poucas modificações modernas. Mais alguns quilômetros estrada abaixo, muitos hotéis-fazenda e chegaríamos, finalmente, a Santana.
A minúscula cidade tem seu centro antigo muito bem preservado. Fica no alto de uma colina e tem uma praça comprida, como se fosse o meio de uma antiga avenida, terminando numa rotatória sob a escadaria da singela e linda igreja principal. Um casario colonial mostra uma cidade modesta do ciclo do ouro e, talvez por este motivo, tenha ficado praticamente intocada. Estávamos com fome, mas só havia um bar/armazém/lanchonete. Nada bom. Busquei informações sobre almoço numa bela pousada montada em um casarão. Com um preço um pouco proibitivo para nós, mas adequado ao local (R$35,00 por pessoa, buffet livre), fiquei com pena quando a proprietária disse que seus hóspedes já haviam partido, mas que faria o almoço somente para a gente. Puxa, acho que seria muito trabalho para apenas duas pessoas. Resolvemos fazer um lanche com umas bobagens que havíamos levado (Cheetos, né, amor? Ai, ai...), antes de voltarmos para nossa terra. O almoço seria em casa mesmo, mais tarde. E não é que foi uma decisão, ao final, sábia? O tempo foi mudando, fechando, com ar de chuva e muito, muito frio!
Chegamos em casa a tempo de curtir uma tardinha e uma noite debaixo das cobertas, vendo séries. Tudo tem seu valor, seu tempo, e curtirmos, além das viagens que fazemos, ficar juntos. E depois de um passeio inspirador, aproveitamos o restinho do final de semana, recarregando as baterias e pensando em novos destinos!
Minha lindinha havia mencionado certa vez algo sobre a pequena cidade de Santana dos Montes. Com algumas pesquisas na internet, rapidamente me interessei pelo lugar que passou a integrar nossa lista de locais desejados. A proximidade tornava a pequena cidadezinha o topo de nossa lista de passeios rápidos. Assim, nesta oportunidade primeira, saímos na manhã de tempo bom, apesar da previsão de chuva.
Tomamos a 040 no sentido norte e, ao chegar em Cristiano Otoni, pegamos a saída para Santana dos Montes e Caranaíba. Decidi visitar Caranaíba primeiro e prossegui pela estrada simples e sinuosa, mas asfaltada, passando direto pelo trevo que daria acesso a Santana. Depois de alguns quilômetros pilotando por entre morros, vimos um verdadeiro abismo diante de nós! Uma descida vertiginosa. Uma vista deslumbrante. A estrada desce a encosta sempre de forma abrupta e com curvas fechadas repentinas, apenas para subir de novo e finalmente descer até a pequena cidade de Caranaíba.

Subida da serra, igualmente impressionante, serviu para sentirmos novamente o quão íngreme era o traçado junto ao verdadeiro paredão. No trevo, tomei a direita para acessar a estrada que leva a Santana, essa, também em descida, só que bem mais suave. No trajeto, várias placa engraçadas: "Devagar"; "Devagar mesmo!"; "Cuidado: formigas na pista". Kkkk. Trechos de asfalto alternados com calçamento e a passagem próxima a uma imponente fazenda. Uma das placas dava o nome de Fazenda da Pedra, um resquício da arquitetura dos bandeirantes na região. Mais tarde descobri ser datada de 1750. Incrível a fazenda, bem preservada e aparentemente com poucas modificações modernas. Mais alguns quilômetros estrada abaixo, muitos hotéis-fazenda e chegaríamos, finalmente, a Santana.

Chegamos em casa a tempo de curtir uma tardinha e uma noite debaixo das cobertas, vendo séries. Tudo tem seu valor, seu tempo, e curtirmos, além das viagens que fazemos, ficar juntos. E depois de um passeio inspirador, aproveitamos o restinho do final de semana, recarregando as baterias e pensando em novos destinos!