
Este passeio foi meio repentino. Já não me lembro de como decidimos retornar à Tiradentes. Acho que foi meio do nada mesmo, mas lembro-me da Rochelli ter mencionado inicialmente. Como havia um bom tempo que tínhamos ido lá, resolvemos mais uma vez tomar o rumo oeste para a Serra de São José. Ah sim, o Pedro havia recentemente mencionado ter descoberto um interessante museu de motos na cidade, que era um novo atrativo para nós. Para deixar tudo mais legal, levamos comes e bebes pensando num piquenique, kkk.
Saímos pela manhã, com um dia bonito, com sol entre nuvens, mas muito frio (um tempo do jeito que eu gosto) e pegamos a BR-265. A Ténéré, como sempre, ótima na estrada. Já chegando a Tiradentes, notamos um grande fluxo de motos, e das grandes, tanto na estrada quando nos arredores da cidade. Aí nos tocamos: havia um encontro de motociclistas, o
BikeFest Tiradentes. Ficamos com receio da pequena cidade estar superlotada (como muitos nos disseram que fica nestes encontros), mas seguimos em frente.

Primeira parada,
Museu da Moto de Tiradentes. Confesso que não sou grande entendedor de motos (ainda, kkk), mas qualquer lugar que apresente a história e o desenvolvimento de veículos, sejam carros, motos, aviões ou navios, desperta meu interesse de imediato. Minha lindinha estava bastante animada também, comentando sobre algumas motos expostas antes mesmos de adentrarmos ao museu. O lugar é muito interessante, com um ambiente rústico/
vintage... Muito legal. É bem menor do que o que visitamos em Petrópolis, mas igualmente interessante. Passamos um bom tempo ali, tirando fotos, olhando cada detalhe dos modelos que mais nos interessaram, etc. Estava lotado de motociclistas de todos os cantos, com muitas motos paradas do lado de fora também. Ficamos até sabendo que haveria um evento musical, mais tarde, ali mesmo na parte externa ao museu. No entanto, resolvemos seguir mais adiante, para o centro da cidade.
Como tudo parecia estar ficando cheio, pois cada vez mais e mais motos chegavam, resolvi procurar um lugar tranquilo para estacionarmos. Subimos a pequena colina que leva à Igreja de São Francisco de Paula e paramos por lá. Em frente a essa igreja existe um amplo gramado, no topo da colina, com vista para a cidade. Um ponto muito bonito e agradável. Aproveitamos para estender a tolha que havíamos levado e fizemos nosso piquenique ali mesmo. Estávamos bastante protegidos do frio (até com gorros!) e tínhamos, o tempo todo, visão ampla de todo o centro histórico e do encontro de motociclistas. Ficamos ali curtindo bastante, vendo do alto as mais variadas motocicletas chegando. Comentávamos, conversávamos e tirávamos fotos, beliscando os lanches que tínhamos conosco.

Depois do piquenique, descemos e visitamos a cidade, cujo centro já conhecemos bem... Mas Tiradentes é sempre um encanto e, no caso desse passeio, ainda podíamos aproveitar para ver muita gente diferente com as motos mais chiques. Muita gente de São Paulo tem ido à região ultimamente. Visitamos a Matriz de São José, com sua vista incrível da serra, o chafariz e algumas ruas do centro histórico, as quais estavam completamente lotadas.
À tarde, já cansados e empanturrados (kkk), pegamos a estrada de volta a Barbacena. Um passeio curto, mas ótimo, a dois. A singeleza de nosso piquenique em Tiradentes vai, para sempre ficar na minha memória pois, como pude perceber, era o tipo de coisa que eu sempre quisera fazer. Algo tão simples, tão próximo, barato e fácil, mas que o comodismo e o desânimo de anos me impediram de fazer. Agradeço a meu amorzinho, por mais uma vez propor um passeio tão bom...